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Reforço em vacina do HPV é essencial, alerta médico

Na região, total de 33.046 meninas devem tomar a segunda dose da imunização

Yago Delbuoni
especial para o Diário
14/09/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


 segunda etapa da campanha de vacinação contra o HPV (papilomavírus humano), iniciada na última semana, é essencial para garantir a prevenção, conforme alerta especialista. Na região, 33.046 meninas devem ser imunizadas. A aplicação é feita em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região.

Em todo o Estado foram vacinadas 558 mil meninas, o que equivalente a 58% do público-alvo, entre 9 e 11 anos. A meta é imunizar 726,1 mil meninas, o que representa 80% do total na faixa etária. A primeira dose continua disponível nos postos de Saúde.

O ginecologista da Faculdade de Medicina ABC Fernando Sansone Rodrigues destacou a importância da reaplicação. “Só se tomarem as duas doses estarão realmente seguras contra a doença”, garante ele.

O ginecologista mencionou que a segunda fase costuma ter adesão menor. “É necessário ter o mesmo cuidado.”

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a eficácia da vacinação do HPV é de 95% com as duas doses. Ainda assim, pais têm receio de levar as filhas porque alegam que a aplicação pode estimular o início da vida sexual. O especialista discorda. “Não é a imunização que vai influenciar. A decisão é íntima e individual.”

Para o ginecologista, falta esclarecimento. “É um método extremamente seguro de prevenção. Há muitas publicações que garantem o funcionamento da vacina”, disse Rodrigues que ainda ressaltou que a imunização é o método mais eficaz para prevenir o HPV.

O vírus pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão é via relação sexual, mas também há contágio entre mãe e bebê na gravidez ou parto. Inicialmente assintomática, a infecção pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero.




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