Automóveis Titulo Comparativo
City não faz feio diante do Corolla
Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
11/11/2009 | 07:00
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O disputadíssimo segmento de sedãs ganhou em julho mais um modelo da Honda com produção em Sumaré (SP). O City chegou posicionando-se entre os três-volumes compactos, como VW Polo Sedan, e os médios, caso do irmão Civic e do Toyota Corolla.

Em setembro, a Toyota tratou de lançar uma nova versão do Corolla, a GLi, posicionada entre a de entrada XLi e a intermediária XEi, e os dois modelos ficaram com preços bem próximos.

Diante disso, decidimos colocar no ringue os dois sedãs de origem nipônica feitos por aqui. Ambos foram avaliados em configurações com transmissão automática.

O City EXL, com preço de R$ 72.625, 14 centímetros menor que o rival, não fez feio e conseguiu um honroso empate numa árdua batalha com o Corolla GLi, que custa R$ 2.865 a menos.

O equilíbrio foi mantido pelo fato de o novato ter qualidades distintas das do veterano, que já soma 43.232 unidades emplacadas de janeiro a outubro, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

O Honda, que em outubro teve 3.126 unidades vendidas, somando 9.665 desde o lançamento, tem design mais moderno e arrojado e, na versão EXL, topo de linha, sai da planta do interior paulista mais recheado. Esses fatores, aliados ao espaço semelhante - já que o City tem cinco centímetros a menos de distância entre eixos, mas porta-malas que leva 36 litros a mais -, o tornaram uma opção muito interessante.

O Corolla, que está atrás do Civic em vendas no acumulado do ano por uma diferença de apenas 512 carros - mas que nos meses de setembro e outubro superou o líder com 2.892 unidades de vantagem - mostra que não está para brincadeira. Seu principal trunfo é o desempenho. O veterano tem sob o capô o motor 1.8 16V que chega a 136 cv a 6.000 rpm com álcool e tem torque de até 17,5 mkgf a 4.200 giros. O rival, dotado de propulsor 1.5 16V, também demonstra agilidade nas saídas e retomadas, gerando 116 cv a 6.000 rpm e torque de 14,8 mkgf a 4.800 giros com o combustível de origem vegetal.

Na versão topo de linha, oferece ao motorista alguns mimos a mais, como transmissão automática de cinco velocidades (no Corolla são quatro) com opção de trocas por aletas atrás do volante, bancos de couro, controlador de velocidade e faróis de neblina (não disponíveis no Toyota).

Ambos contam com air bag duplo, freios ABS com EBD, direção elétrica, ar-condicionado automático digital e trio elétrico.




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