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São-paulinos perdoam expulsos; STJD não
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06/11/2009 | 07:00
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A diretoria e a comissão técnica do São Paulo evitaram falar em punições para Borges, Dagoberto e Jean, os três jogadores do time expulsos no empate (1 a 1) com o Grêmio, quarta-feira, no Olímpico. Mas pelo menos dois dos cartões vermelhos tomados no jogo causaram indignação aos dirigentes e foram bastante lamentados pelo treinador Ricardo Gomes.

No entendimento deles, os atacantes poderiam ter evitado prejudicar a equipe em Porto Alegre e também diante do Vitória, no dia 14, no Morumbi, partida em que não jogarão por cumprirem suspensão automática.

Depois dos jogos contra o Corinthians (1 a 1) e o Náutico (vitória por 2 a 1), tanto a direção quanto o técnico criticaram Washington (diante dos alvinegros) e Richarlyson, Júnior César e Hugo (ante os pernambucanos) por terem tomado cartões bobos.

Agora preferiram contemporizar especialmente porque faltam quatro partidas para o fim do campeonato e os três expulsos no Sul correm o risco de sofrer punições pesadas do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) caso a corte entenda que praticaram agressão - Vágner Love, do Palmeiras, por exemplo, tomou dois jogos de suspensão depois de expulsão semelhante.

A súmula da partida relata as agressões. "Expulsei o sr. Humberlito Borges Teixeira (Borges) por ter atingido com o braço na altura do peito o adversário", escreveu o árbitro Jailson Macedo de Freitas, que também informou: "Expulsei o sr. Dagoberto Pelenther, com cartão vermelho direto, por lançar-se contra o adversário com uso de força excessiva (carrinho)." Já Jean levou o segundo cartão amarelo por "calçar" atleta rival, segundo as palavras do árbitro.

‘Não existe plano B para o Morumbi'

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse ontem que o Morumbi é o único estádio de São Paulo para a Copa de 2014. "Não existe plano B para São Paulo", disse o dirigente, que participou no Rio do 3º Seminário de Turismo das sedes do Mundial no Brasil.

Teixeira voltou a demonstrar preocupação com os aeroportos brasileiros para a Copa de 2014. "Essa é uma preocupação que existe de fato. Um desafio que terá de ser vencido, tendo em vista o caráter peculiar da Copa do Mundo, que envolve o País como um todo como atração turística", disse.

Segundo ele, a Copa exigirá rápida modernização dos aeroportos, pois o deslocamento dos turistas pelas 12 cidades escolhidas como sedes será intenso durante a competição.

"Em uma Copa, as pessoas vão se deslocar pelo País nos intervalos de 72 horas nos jogos de suas seleções, o que vai exigir a modernização e ampliação dos nossos aeroporto", avaliou.




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