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Governador do Rio decide acatar decisão da Anac
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24/03/2009 | 07:00
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Depois de ter declarado "guerra" contra a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) no dia 3 de março, quando a agência decidiu pela abertura do Aeroporto Santos Dumont a voos nacionais de longa distância, o governador do Rio, Sérgio Cabral, recuou e decidiu acatar a decisão da Anac. Nas últimas semanas, Cabral chegou a classificar de "deboche" a decisão e ameaçou ajuizar recursos na Justiça. Na última sexta-feira, foi anunciado que licença ambiental do aeroporto, vencida há um ano, não seria renovada pelo Estado, que também elevaria a alíquota do ICMS sobre o (QAV) querosene de aviação no terminal.

"Cabral acatou as ponderações do secretário Regis Fichtner (Casa Civil) de que há de se respeitar as funções da Anac", informou o governo do Rio, por meio de nota oficial. No comunicado, o governo "reitera o temor de que a cada novo voo via Santos Dumont para capitais brasileiras, menos voos partirão do Aeroporto Internacional Tom Jobim", o que poderia trazer a "perda de voos internacionais diretos, conquistados com muito trabalho nos dois últimos anos".

O governador estaria evitando um desgaste político com a resistência à mudança, que permitiu que a Azul Linhas Aéreas começasse a operar do Santos Dumont para Campinas com tarifas a partir de R$ 39, desde sexta-feira. As retaliações haviam sido justificadas pelo governo como forma de tentar impedir um esvaziamento do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o que prejudicaria a realização da Copa do Mundo de Futebol no País, em 2014, e a candidatura do Rio para ser a sede das Olimpíadas de 2016.




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