No começo da temporada, o torcedor chegou a ficar preocupado com o ataque do Palmeiras. Afinal, houve um momento em que o técnico Vanderlei Luxemburgo teve o então criticado Lenny como única opção para a posição. Agora, no entanto, o setor ofensivo virou a principal explicação para o começo arrasador do Alviverde em 2009.

Depois de oito vitórias nos oito primeiros jogos da temporada - algo que não acontecia desde 1920, quando ainda era chamado de Palestra Itália -, o Verdão já começa a ser comparado ao de 1996, que tinha craques como Djalminha, Rivaldo e Müller e marcou 102 gols na conquista do Paulista.

Os números pelo menos são parecidos. Há 13 anos, o Palmeiras marcou 29 gols, sofreu seis e conquistou seis vitórias nos oito primeiros jogos do ano, além de dois empates. A equipe atual, por sua vez, já fez 24 gols nas oito vitórias seguidas - entre Paulistão e Libertadores -, enquanto sofreu os mesmos seis gols.

"Criamos inúmeras chances para marcar. Estamos tendo facilidade", comemorou o técnico Vanderlei Luxemburgo, após a vitória sobre o Mirassol, por 3 a 2, na noite da última quarta-feira, que manteve o Palmeiras na liderança isolada do Paulistão - 18 pontos, um a mais do que o Corinthians, mas tem um jogo a menos.

O principal atacante palmeirense é Keirrison, com oito gols em seis jogos no ano. Ao lado dele, Willians, Diego Souza e Cleiton Xavier também têm cumprido um bom papel, com gols e assistências. Enquanto isso, Luxemburgo conta com dois reservas de luxo para o ataque: Lenny, com cinco gols no Paulistão, e Marquinhos, recuperado recentemente de lesão.

Lenny e Marquinhos, inclusive, devem formar o ataque do Palmeiras no jogo de sábado, contra o Paulista, no Pacaembu - o Palestra Itália estará ocupado com uma eleição para o Conselho do clube -, pela oitava rodada do Estadual.

Afinal, os titulares seguiram nesta ontem para Quito, no Equador, onde acontece o jogo de terça-feira, contra a LDU, pela Copa Libertadores da América.