"As perdas serão bem difundidas no mercado global de seguros e resseguros aéreos, resultando em um impacto de crédito limitado para companhias individuais", escreveu o analista da crédito da S&P Dennis Sugrue. Ele disse que o impacto em companhias menores será gerenciável porque os resseguros e as operações de retrocessão, nas quais as resseguradoras transferem riscos entre si, devem manter a perda líquida relativamente baixa. As perdas também devem ser gerenciáveis para as empresas de seguro de vida, afirmou a S&P.
Sugrue disse que, embora o desaparecimento do avião permaneça um mistério, as perdas associadas ao valor do casco do avião são estimadas em cerca de US$ 100 milhões. A principal parcela das perdas das seguradoras será direcionada para pagamentos às famílias dos passageiros, mas a quantidade a ser paga pode variar amplamente dependendo da jurisdição na qual a família acionar o seguro.
A S&P esclareceu que grande parte das incertezas sobre as perdas finais decorre da falta de informação se o incidente foi causado por uma falha mecânica, o que poderia levar a ações contra terceiros, como fabricantes ou aeroportos associados ao voo.
O Boeing 777 do voo MH370 desapareceu em 8 de março com 239 passageiros a bordo. O avião, que viajava de Kuala Lumpur para Pequim, transportava majoritariamente chineses.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.