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Assessoria amplia o racha no PT em S.Bernardo
Do Diário do Grande ABC
30/12/2001 | 18:47
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Num ano marcado pela questão em torno da redução do número de assessores por gabinete, nem mesmo a oposição – representada por cinco vereadores do PT – manteve-se uníssona. Divergências internas em torno do lançamento do número de candidatos à Assembléia e à Câmara dos Deputados dividiram opiniões e culminaram com saída do vereador José Ferreira da liderança do partido .

A defesa dos nomes de Djalma Bom, Ana do Carmo, Wagner Lino e do próprio Ferreira à Assembléia em 2002 trouxe à tona no PT o fantasma das eleições de 1998, quando, pelo excesso de candidatos, o partido não elegeu ninguém. Wagner Lino só assumiu uma vaga na Assembléia, este ano, porque Elói Pietá assumiu a prefeitura de Guarulhos. “Temos dificuldades políticas pontuais”, disse o atual líder do partido, vereador Tião Mateus.

As divergências entre a bancada de oposição e os 16 parlamentares da situação são históricas. A oposição reclama da pouca transparência da sustentação, que semanalmente se reúne às terças-feiras para discutir os projetos do Executivo, atitude positiva ao menos na opinião do vice-presidente da Casa, Edinho Montemor (PSB). “Não existe nenhum prefeito que discute com a bancada os projetos antes de enviá-los à Casa”, disse Montemor. “Muitas vezes o debate se arrasta por semanas, porque discutimos, vetamos e exaurimos diversos pontos”, afirmou. “Nas reuniões das terças eles acertam a votação, feita depois a toque de caixa no plenário”, afirmou Mateus.

Edinho discordou. Disse que quando um projeto vai para o plenário já foi muito debatido, por isso parece que foi votado a toque de caixa. “Sobra pouco para a oposição fazer, até porque normalmente eles têm pouco a acrescentar”, disse. Mateus respondeu: “A ótica dele é governista. Dizer que a administração de Maurício Soares não erra é ser míope”. — MK




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