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Em clima de justiça, Auricchio toma posse em São Caetano

Tucano assumiu o mandato, um ano após a sua eleição, em sessão com a presença de lideranças políticas regionais e nacionais

Arthur Gandini
Do Diário do Grande ABC
23/12/2021 | 22:42
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A posse de José Auricchio Júnior (PSDB) ontem como prefeito de São Caetano teve clima de justiça feita após um ano de espera pela autorização judicial. As figuras políticas presentes na sessão solene, que ocorreu na Câmara Municipal da cidade, ressaltaram o direito à posse e a Democracia ao ser garantida a validade da eleição do tucano em 2020. Foram diversas as autoridades presentes, como o governador do Estado em exercício, Rodrigo Garcia (PSDB); o prefeito de Santo André e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Paulo Serra (PSDB); o presidente nacional do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto; o presidente do PSD (Partido Social Democrático), Gilberto Kassab; e o deputado estadual e filho do prefeito eleito, Thiago Auricchio (PL).

Estiveram presentes os chefes do Executivo de quatro cidades da região além do prefeito eleito. Compareceram Paulo Serra, de Santo André; José de Filippi Júnior (PT), de Diadema; Clovis Volpi (PL), de Ribeirão Pires; e Claudinho da Geladeira (PSDB), de Rio Grande da Serra. As ausências se deram pelos prefeitos de São Bernardo e Mauá. O primeiro, Orlando Morando (PSDB), enviou o secretário de saúde da cidade, Geraldo Reple, para representá-lo. Já o segundo, Marcelo Oliveira (PT), sequer foi mencionado na sessão.

“Em nome da Democracia, quero deixar a todos uma enorme honra, sentimento de gratidão e responsabilidade de subir nessa tribuna que simboliza a harmonia entre os poderes do município. É o maior presente que a sociedade, de forma democrática, de São Caetano, concedeu-nos. Quero enaltecer a importância do Estado Democrático de Direito”, declarou Auricchio em seu discurso de posse.

O político assume o mandato com atraso por conta de ter tido a posse negada pela Justiça. Havia sido condenado pela captação ilegal de recursos, mas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) considerou que não havia provas de que não foi apenas um “mero beneficiário” da captação.

O tucano Rodrigo Garcia, na sessão como representante do Palácio dos Bandeirantes, seguiu a mesma linha de discurso ao se dirigir ao correligionário. “Você vê hoje a justiça sendo feita, reconhecendo a legitimidade da sua eleição, dos seus votos”, afirmou.

Paulo Serra disse que o retorno de Auricchio ao Paço está de acordo com os princípios da Democracia. “A sua recondução consagra a vontade que é sagrada da soberania popular que te escolheu pela maioria dos votos da cidade de São Caetano”, avaliou.

Auricchio discursou que é agora o momento de esquecer a disputa política após a sua posse. “O processo eleitoral ficou para trás. O que tem para nós agora é o futuro”, defendeu.




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