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Região discute aumento no preço da passagem de ônibus
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
09/12/2008 | 07:01
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As prefeituras da região discutem ainda esta semana um possível reajuste no preço das passagens de ônibus das sete cidades. Se autorizado, o aumento poderá entrar em vigor nos próximos dias.

O percentual de acréscimo deve variar entre 6% e 9% e a tarifa pode chegar a R$ 2,30 em São Caetano e R$ 2,60 nas demais cidades da região. Desde abril de 2005, São Caetano mantém a passagem em R$ 2, enquanto nos outros municípios a viagem custa R$ 2,30.

Embora haja informações de que a decisão pelo reajuste sairia ainda hoje, após realização de reunião no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o presidente da entidade e prefeito de Santo André, João Avamileno (PT), não confirmou o encontro. Entretanto, garantiu que o tema será apreciado pelos executivos até sexta-feira. "Existe uma conversa entre os prefeitos sobre essa questão. É um compromisso de, a cada dois anos, fazer reajuste nas passagens de acordo com a inflação do período (o último foi no ano passado). Essa discussão está acontecendo entre os prefeitos, mas fora do Consórcio. Por enquanto é uma conversa informal, não há nada acertado ainda. Provavelmente, até quarta ou quinta-feira tenha alguma definição", disse Avamileno.

O presidente da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC), Baltazar de Souza, afirmou que desde o começo do ano os empresários negociam com as administrações a possibilidade de aumentar o valor das passagens. O empresariado julga justo fixar o valor das passagens em R$ 2,80. "Tivemos aumento no valor de peças, pneu, óleo diesel e lubrificantes. Só de salário foram dois aumentos neste período. Os custos subiram demais", afirmou.

O último reajuste foi repassado aos usuários em abril de 2007, subindo de R$ 2,10 para R$ 2,30 - aumento de 9,25%. A variação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) desde o último acréscimo até novembro deste ano foi de 17,12%.

Em maio passado a AETC/ABC tentou negociar junto ao Consórcio reajuste mínimo de R$ 0,10, mas a proposta não foi aceita.




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