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30% das escolinhas estão irregulares
Por Cristiane Bomfim
Do Diário do Grande ABC
13/08/2007 | 07:00
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Cerca de 30% das escolas particulares de ensino infantil (de zero a seis anos) do Estado funcionam sem autorização. No Grande ABC, o índice é similar. A constatação é do presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado, José Augusto de Mattos Lourenço, com base em levantamento que começou em 2005.

Segundo ele, as prefeituras são as principais responsáveis pela situação. “Elas não conseguem fiscalizar”, diz Lourenço. O déficit de vagas em creches e escolas também incentiva pais a procurarem estabelecimentos particulares.

“Há escolinhas com preços muito baixos porque não pagam impostos nem registram funcionários. Isso atrai quem não tem onde deixar os filhos e não pode gastar”, conclui.

O que parece ser vantagem pode virar dor-de-cabeça. De acordo com a professora de Psicologia da Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Maria Regina Maluf, a escolha de uma escola deve ser criteriosa. “É a primeira infância da criança. É nesse período que ela vai desenvolver as atividades psicomotoras e a oralidade.”

Ela aconselha os pais a não terem pressa na hora da escolha. O primeiro passo é procurar a Prefeitura para saber se o local tem autorização para funcionar. “Depois, devem ser feitas visitas ao local para conferir os ambientes.” Procurar pais de alunos da escola e conversar com a direção e a coordenadoria pedagógica também são providências essenciais.

Entre os prejuízos de uma escolha ruim, estão atraso no aprendizado, conteúdo obsoleto e acidentes dentro da escola.

Exemplo - A escola Jardim dos Pequenitos, em Santo André, é vistoriada anualmente pela Secretaria de Municipal de Educação. Está entre as que atendem aos requisitos exigidos, como móveis adequados às crianças e proposta pedagógica atualizada.



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