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Diadema: R$ 36 mi em casas populares
Leda Rosa
Do Diário do Grande ABC
13/08/2007 | 07:00
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Em 20 anos, este é o melhor momento do mercado imobiliário no País. Na onda da explosão de novas construções, depois da classe média, é a hora da moradia popular.

O governo e a iniciativa privada apontam o setor como a bola da vez. No Grande ABC, Diadema é uma das principais apostas. Com déficit habitacional de 20 mil moradias, receberá, até dezembro, R$ 36 milhões em investimentos.

A iniciativa privada acena com apetite equivalente. Enquanto as verbas não dão conta da demanda, muitos moradores recorrem à auto-construção em loteamentos financiados por associações locais de moradores.

“Estou no mercado há 45 anos e nunca vi crescimento igual a este desde 1987. Uma forte tendência atual é o investimento em habitação de interesse social e o mercado de loteamentos populares. O empreendedor que conseguir enxergar rapidamente esta fatia de mercado, com certeza garantirá ótimos frutos”, diz Milton Bigucci, vice-presidente do Interior do Secovi-SP, sindicato da habitação no Estado.

DÉFICIT

Segundo ele, o déficit da região é de 80 mil casas, sendo que 92% ganham até cinco salários mínimos.

“Temos que enfrentar o desafio do déficit da moradia no País, que soma quase 8 milhões de casas. Metade do total refere-se à baixa renda. O Grande ABC é um mercado que se abre para os investidores deste segmento”, diz Romeu Chap Chap, presidente do Secovi.

“Estamos na UTI da habitação popular e vamos mudar o foco da política habitacional”, diz Lair Krähenbühl, secretário da Habitação do Estado.

“A moradia popular, principalmente na faixa de zero a três salários mínimos, demanda um volume maior de subsídios”, diz Josemundo Queiróz, secretário de Habitação de Diadema. “A composição dos recursos federais, estaduais e municipais é fundamental para acabar com o déficit”, diz.



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