Qualquer pessoa sabe que passar muito tempo em frente ao computador é prejudicial à saúde. Segundo um estudo inglês divulgado recentemente, no entanto,  aqueles que se plugam para procurar sexo sao os que mais devem se preocupar.

A pesquisa alerta sobretudo para os riscos que os internautas à procura de sexo correm de causar prejuízos à saúde mental, segundo a BBC.

As pessoas analisadas que passavam 11 horas ou mais por semana visitando sites pornográficos mostraram-se mais dispostas a desenvolver dificuldades psicológicas como a compulsividade sexual.

Diferenças - A pesquisa também determinou de que forma o homem e a mulher usam a Internet para ter sexo.

Enquanto as mulheres preferem entrar em salas de chat, os homens, que sao maioria entre os internautas à busca de sexo (86%) se deliciam olhando fotos.

Pesquisa - Os resultados foram obtidos por meio de um questionário colocado no site da MSNBC, respondido por pouco mais de 13 mil usuários.

As respostas, analisadas por uma equipe de psicólogos, foram reunidas em um estudo publicado no jornal Pesquisa e Prática de Psicologia Profissional.

Segundo a empresa que o organizou, o estudo pretendia determinar quem estava usando a Internet por motivos sexuais, onde essas pessoas estavam indo, o que faziam nos sites visitados e como isso afetava sua vida.

Perigos - O psicólogo que liderou a pesquisa, Alvin Cooper, chegou à conclusao que há pessoas que visitam sites com conteúdo sexual sem receber nenhum efeito negativo deles, mas os internautas sempre estao correndo riscos.

As pessoas que passam 11 horas ou mais por semana navegando neste tipo de páginas, por exemplo, mostram sinais de problemas psicológicos, e admitem que esse comportamento interfere em algumas áreas de suas vidas.

Para os psicólogos, o tempo gasto buscando material pornográfico na rede pode ser um indicador de outros problemas existentes na vida dos usuários, ou podem até mesmo causar dependência.

Os internautas em busca de sexo, no entanto, correm também outro tipo de risco, mais eminente: comprar uma briga feia com o parceiro real, já que, segundo a pesquisa, 64% deles têm parceiro fixo.