Economia Titulo Fôlego
Paranapanema prorroga pagamento de títulos

Dona da Eluma teve 140 clientes atingidos por intempéries

Por Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
26/01/2011 | 07:02
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Os desastres que acometeram a região serrana do Rio de Janeiro e Mauá nas últimas semanas levaram o Grupo Paranapanema -, líder no mercado de cobre e dono da Eluma, instalada em Santo André - a prorrogar o pagamento de títulos dos clientes que venceriam neste mês em 60 dias. As faturas de fevereiro e março serão estendidas em mais 30 dias.

Aproximadamente 140 lojas de material para construção foram prejudicadas. "Essa medida dará fôlego para essas empresas se recuperarem. Os empresários terão mais tempo para se dedicarem às suas famílias e reconstrução do negócio", diz o presidente da companhia, Luiz Antônio Ferraz.

De acordo com o executivo, nenhum cliente da Paranapanema instalado no Grande ABC teve prejuízo com as intempéries. Também são oferecidos serviços de usinagem para os clientes recuperarem suas operações com velocidade maior.

"Esperamos que outros fornecedores dessas empresas façam alguma ação para que a saúde financeira delas não seja mais prejudicada, o que ocasionaria desemprego ou o fechamento do negócio", pontua o presidente do grupo.

Outra ação que a empresa iniciou nesta semana foi uma campanha para que os funcionários colaborem voluntariamente com 1% do salário mensal para fazer doações à Cruz Vermelha, associação que está auxiliando vítimas das enchentes nas regiões Sul e Sudeste do País. "A Paranapanema também contribuirá com o valor de 2%, totalizando 3% da sua folha de pagamento. Até ontem, dos 2.486 colaboradores, 477 aderiram à causa", afirma.

INVESTIMENTOS - Ferraz quer dobrar a capacidade de produção das unidades de Utinga e Capuava até o próximo ano. "Os investimentos nas fábricas de Santo André, Vitória (ES) e Bahia vão consumir R$ 500 milhões. As unidades do Grande ABC vão receber parte importante desta quantia."

A produção de tubos de cobre em Capuava passará de 16 mil toneladas para 32 mil toneladas anuais. Enquanto a planta de Utinga mais que dobrará a produção de laminados, barras, perfis e arames de cobre e suas ligas de 26 toneladas para 53 toneladas a partir do ano que vem.




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