A idéia do guincheiro Adriano Ruiz, do bairro Demarchi, em São Bernardo, era construir um pequeno prédio, com três apartamentos, para que ali morasse sua família e também as de mais dois irmãos, Samuel e Edith. A construção continua, mas está atrasada por causa de uma entrega errada feita pela loja Dicico, unidade Diadema, onde os irmãos adquiriram parte dos materiais.

"Compramos sete janelas - R$ 196 cada - para colocar nos banheiros. Uma delas foi entregue de cor diferente da que pedimos", reclama o guincheiro, que adquiriu produtos na cor bronze e recebeu uma unidade branca. "Pediram que eu recebesse a mercadoria mesmo assim e me garantiram que fariam a troca em 48 horas", completou Ruiz sobre os produtos recebidos em março.

Mesmo depois de constantes telefonemas pedindo a correção da entrega, a empresa ainda não trocou a janela errada que enviou ao consumidor. "Sempre que entro em contato eles oferecem mais prazo", disse Adriano.

O consumidor espera que o problema com a loja de materiais de construção não estrague a oportunidade dos irmãos dividirem o mesmo teto. "Os pedreiros já fizeram o meu banheiro, mas não posso fazer o acabamento porque não tem janela", lamentou.

De acordo com o Procon de Santo André, como já passou o prazo de 30 dias sem solução do problema, o cliente pode exigir a entrega imediata do produto, ou a restituição da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos".

SILÊNCIO
Procurada pela reportagem desde a última quinta-feira, a loja de materiais de construção Dicico não se pronunciou sobre a entrega das janelas até o fechamento desta edição.