Setecidades Titulo Santo André
Estado reforça segurança
na Chácara Baronesa

A entrada do parque foi fechada para evitar uma cracolândia;
agora, só prestadores de serviço e moradores podem passar

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
14/08/2012 | 07:00
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A Secretaria de Estado do Meio Ambiente reforçou a segurança na Chácara Baronesa, área verde localizada em Santo André, próximo à divisa com São Bernardo. Em maio, o Diário denunciou que o parque, de 340 mil metros quadrados, passou a ser dominado por usuários de droga, que transformaram o local em cracolândia.
Para dificultar a chegada dos dependentes químicos, foi instalado portão na entrada principal do parque.

Segundo funcionários de empresa de segurança terceirizada, a proteção sempre existiu, mas ficava aberta por problemas técnicos. Os vigilantes informam que o equipamento foi consertado e recolocado há cerca de duas semanas. A passagem é aberta apenas para prestadores de serviço e moradores.

Os próprios guardas reconhecem, no entanto, que a maioria dos usuários de crack invade o local pelas áreas limítrofes, onde a vegetação dificulta a fiscalização. A equipe do Diário foi impedida de entrar no parque para verificar se o espaço continua sendo utilizado como cracolândia.

A secretaria diz ter intensificado a vigilância nas entradas do parque e que as polícias Militar e Florestal fazem rondas frequentes pela vizinhança, com intuito de evitar invasões. A Pasta informa também que foram instaladas 17 câmeras de vídeo, todas em funcionamento. O Estado promete aumentar o número de equipamentos.

Na tarde de ontem, foram vistas equipes contratadas pela secretaria executando trabalhos de roçada. A secretaria afirma que o serviço foi intensificado há cerca de 20 dias, "com o propósito de realizar alguns projetos pontuais de paisagismo". O Estado diz que a ideia é estimular a "fluência de público".

COORDENADORIA

Em abril, o governo estadual criou coordenadoria para estudar melhorias para a Chácara Baronesa e mais quatro parques urbanos. Em julho, o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, afirmou que o objetivo do grupo é fazer com que as áreas verdes se tornem atraentes para a população.

Apesar da criação do órgão específico, a responsabilidade pelo futuro da Chácara Baronesa foi definida com a Secretaria de Habitação, por conta das pessoas que moram no parque de forma clandestina. A estimativa é de que aproximadamente 367 famílias residam no local. Além da Baronesa, a coordenadoria administra os parques Villa Lobos e Belém, na Capital; Carapicuíba e Monsenhor Salim, em Campinas.




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