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Operação Navalha: apenas 13 dos 48 suspeitos continuam presos
Por Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
24/05/2007 | 21:44
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A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon revogou nesta quinta-feira a prisão de mais cinco detidos – quatro deles funcionários da construtora Guatama - pela Operação Navalha, da Polícia Federal. Agora, apenas 13 dos 48 suspeitos permanecem presos.

Francisco de Paula Lima Júnior, sobrinho do ex-governador do Maranhão Jackson Lago, também deveria ter sido ouvido nesta noite, mas ele recusou-se a depor. A mesma estratégia foi utilizada, na quarta-feira, por outro sobrinho do ex-governador, Alexandre Maia Lago. Os dois permanecem presos e aguardam o julgamento de um pedido de habeas corpus.

Ainda nesta quinta, a ministra determinou o desbloqueio das contas de uma das empresas do Grupo Gautama, a Ecosama (Empresa Concessionária de Saneamento Mauá), em Mauá (SP). Em sua decisão, a ministra ressalvou que os recursos não poderão ser repassados à construtora Gautama e nem ao empresário Zuleido Veras.

Desde segunda-feira, Eliana Calmon já colheu depoimento de 34 pessoas. Todas foram liberadas, sendo 27 por alvará de soltura concedido pela ministra e sete por habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-chefe de gabinete de Pedro Passos na Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, Adão Pirajara Amador Farias, preso flagrado queimando documentos, foi solto pela PF.

Na sexta-feira, penúltimo dia de depoimentos, a ministra Eliana Calmon vai ouvir a diretora da empresa Guatama, Maria de Fátima Palmeira, braço direito de Zuleido Veras, apontado como o chefe do esquema de corrupção.

Outros cinco suspeitos serão ouvidos nesta sexta-feira. São eles o diretor da Gautama no Maranhão, Vicente Vasconcelos Coni, Rosevaldo Pereira Melo, empregado e suposto lobista da Gautama, Abelardo Sampaio Lopes Filho, engenheiro e diretor da Gautama, Gil Jacó Carvalho Santos, diretor financeiro da construtora, e o irmão de Zuleido Veras, Dimas Soares de Veras.



 




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