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Sindicatos argentinos continuam ameaçar governo com greves
Por Do Diário do Grande ABC
07/06/2000 | 09:45
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Os sindicatos argentinos ameaçaram o governo com uma série de greves se os programas econômicos e as drásticas medidas de austeridade, que já estao em vigor, nao forem revistas. O governo enfrenta, desde terça-feira, uma série de paralisaçoes, que culminarao com uma grande greve geral na sexta-feira, em protestos pelas medidas de ajuste fiscal, que compreende um rebaixamento dos salários a boa parte do funcionalismo público.

Os sindicatos também criticaram o decreto governamental que, a partir do ano que vem, permitirá que as empresas privadas de saúde disputem com os sindicatos o atendimento médico aos seus afiliados.

O presidente Fernando De La Rúa declarou, na terça-feira, que ``o país nao merece que haja tantas greves" e recordou que recebeu o governo há seis meses com um altíssimo déficit fiscal do seu antecessor Carlos Menem.

Na sexta-feira, os três grupos que dividem o movimento sindical, determinaram uma greve de 24 horas, em repúdio as medidas de ajuste fiscal, cuja responsabilidade atribuem ao FMI.

As paralisaçoes começaram na terça-feira com os bancários parando por duas horas em solidariedade aos funcionários dos bancos estatais, que estao incluídos na reduçao salarial decretada pelo governo.

Há oito dias, o presidente De La Rúa anunciou uma reduçao temporária de 12% nos salários dos funcionários públicos com salários superiores a U$ 1 mil e de 15% aos superiores a U$ 6 mil.




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