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O último apaga a luz

A montagem de governo é sempre problema para quem está em primeiro mandato.

Do Diário do Grande ABC
11/05/2012 | 00:00
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A montagem de governo é sempre problema para quem está em primeiro mandato. Mais ainda para quem foi eleito e não teve bom arco de alianças, com siglas para indicar seus melhores quadros para composição da administração. Longe desse cenário, ou seja, com vários partidos apoiando sua gestão e seu projeto de reeleição, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), pode ter dificuldade em escalar os integrantes do primeiro escalão de um possível segundo mandato. O fato mais recente, comentado nos bastidores do Legislativo, é de que o secretário de Transportes, Ricardo Perez, já teria avisado o chefe do Executivo que só fica no grupo até o fim do ano. Outros comandantes de Pastas teriam sinalizado o mesmo, por dificuldade em emplacar seus projetos. Neste ano, Reali já perdeu três secretários. Lúcia Couto deixou a Educação para atuar no governo federal. Igual caminho teve Márcio Vale, que estava à frente das ações da Habitação. Ricardo Sousa foi exonerado do Meio Ambiente e hoje é diretor da Saned. Se concretizada a informação da suposta debandada, o último apaga a luz.

Bússula

O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), protocolou na segunda-feira, na Procuradoria Geral de Justiça, pedido para que se apure seu envolvimento no suposto esquema de extorsão instalado no Semasa, que já está sendo averiguado pela Polícia Civil e por CPI na Câmara. O órgão é ligado ao Ministério Público estadual e apura crimes de prefeitos. Mas, antes de irem até o local, o petebista e sua equipe foram para a Procuradoria Geral do Estado, que defende os interesses do governo de São Paulo, função bem diferente da pretendida por Aidan. Parece que o chefe do Executivo está mesmo atordoado com os desdobramentos do episódio.

Policiamento

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB) esteve ontem com o comandante geral da Polícia Militar, Roberval Ferreira França, que antes de assumir a corporação no Estado, era responsável pela instituição no Grande ABC. Segundo o tucano, houve garantia para manter o policiamento por helicóptero três dias por semana na região. "Haverá estudo de viabilidade para aumentar essa incidência. O coronel tem grande respeito e simpatia pelas sete cidades. Estamos otimistas", comentou Morando. Também será analisada a instalação de base própria da PM no bairro Batistini, em São Bernardo. Hoje, na localidade, a Polícia Militar funciona em imóvel alugado.




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