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Dia da Pizza, um ótimo pretexto
Por Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
10/07/2008 | 07:08
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Nesta quinta-feira é dia mundial da pizza. A data é celebrada praticamente todos os dias, já que crescem o consumo e a disponibilidade de locais, como padarias, restaurantes, casas especializadas e comércios de bairro.

Nos Estados Unidos consome-se 350 pedaços de pizza por segundo. O segundo maior país consumidor é o Brasil. O paulistano é quem mais pede o prato. Segundo dados da Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), a Grande São Paulo fabrica por mês 43 milhões de unidades do produto. São catalogados 230 tipos de sabores, entre salgadas e doces. Na próxima segunda-feira, a Capital recebe uma feira internacional dedicada ao prato.

No Grande ABC, comer pizza começou a virar moda a partir da década de1940. Segundo o colunista do Diário, Ademir Medici, o Bar Marabá, no Centro de São Bernardo, e o Nosso Bar, no Centro de Santo André, começaram a servir o prato na região. "As únicas opções eram pizza de mussarela ou aliche", conta.

A praticidade é inegável. "A pizza é simples, prática e rápida, no ritmo de São Paulo", comenta André Barbosa Bileski, dono de pizzaria em São Caetano. A variedade do cardápio é outro ponto forte. "É como se fosse arroz, feijão e alguma mistura, só que com a massa. Pizza pode ser de calabresa, queijo ou verduras", diz Marika Fagherazzi, que administra uma pizzaria de Mauá.

A origem do prato remonta há 6.000 anos, quando babilônicos, hebreus e egípcios consumiam uma mistura de massa de farinha, água e sal, também chamada de picea, em latim. A receita acabou virando o prato mais consumido pelas pessoas humildes do Sul da Itália, que recheavam a massa com o que dispunham.

O primeiro pizzaiolo da história foi Don Rafaelle Espósito que em 1889 criou um prato para o Rei Humberto I e a rainha Margherita de Sabóia, da Itália, decorando a massa com as cores da bandeira do país, com mozarela de búfala, rodelas de tomate e manjericão. A receita levou o nome da rainha e se tornou popular.

"ACABAR EM PIZZA" - Um dos termos mais famosos, que designa um empate de 0 a 0 após um jogaço para várias situações além do futebol, nasceu aqui em São Paulo, com as transmissões do programa do radialista Milton Peruzzi, na década de 1950.

Fanático pelo Palmeiras, o jornalista contava todos os bastidores do conselho do clube, famoso por reunir-se em um restaurante italiano ao lado do Parque Antarctica. As brigas entre os membros sempre acabavam à mesa, regadas a muita pizza. Noticiando os bastidores do time, Peruzzi anunciava que "de novo, a história havia acabado em pizza."




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