Memória Titulo
O futebol em Camilópolis. E um pedido

Ainda não encontramos a foto do time do Camilópolis, mas graças ao leitor Glaucio Jair Russo, Memória publica hoje a foto de outro time do bairro

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
11/10/2011 | 00:00
Compartilhar notícia


Há muito tempo vejo matérias de memória fotográfica do Grande ABC e gostaria que esse e-mail fosse encaminhado ao jornalista Ademir Medici. Meu objetivo é ver se o Ademir tem fotos de um time de futebol de várzea chamado Camilópolis. Pergunto isso porque entre as décadas de 1970 e 1980 fui jogador desse time e não tenho nenhuma foto de recordação daquele tempo. Ficaria muito feliz se o Ademir puder me ajudar.
Alexandre Lourenço 

Prezado Alexandre. Ainda não encontramos a foto do time do Camilópolis, mas graças ao leitor Glaucio Jair Russo, Memória publica hoje a foto de outro time do bairro, o XI de Agosto FC. Gláucio informa que a foto foi tirada em 1960 na várzea do Rio Tamanduateí, no campo que existia onde fica hoje o Ceasa. Ao fundo, o bairro Campestre, com algumas casas e residências. 

A FOTO
Em pé: Cabelo, (?), Paraná, Ari, Mococa e Lelé; agachados (identificados): Reizinho (meia-direita) e Esquerdinha (centroavante). 

O PEDIDO
Prezados leitores, boleiros do Grande ABC: procuramos a foto do time Camilópolis. Quem puder, por favor, entre em contato. Vamos atender à solicitação do Alexandre.

Crônica da Vila
Depoimento: Edmir Oneda 

Estudei no sobrado da antiga cadeia de São Bernardo. Ficava na Rua Marechal Deodoro, esquina com a Tenente Sales, hoje parte da Praça Lauro Gomes. As paredes do sobrado tinham a largura de uma mesa. Eram de barro, de taipa. Os alunos estudavam no pavimento de cima, em baixo ficavam os presos. Se o prédio tivesse sido preservado podia ser hoje um museu. Ali começava a Rua Municipal.

Fausto Polesi 

Em 1968, a Redação do Diário só tinha o prédio de trás na Rua Catequese. O espaço é hoje ocupado pelo refeitório. Foi lá que o Diário iniciou suas atividades. Depois a Redação mudou para a casa onde o Edson (Danilo Dotto) havia morado, na esquina das Ruas Catequese e Padre Manoel da Nóbrega.

Fonte: entrevista gravada em 27-4-1988.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 11 de outubro de 1981 

Manchete - Sem incidentes, egípcios sepultam o presidente Sadat

Movimento sindical - Eleições dos metalúrgicos de Santo André terminam sem quorum.

Santo André - Aberto o 1º Salão da Criança no Parque Duque de Caxias.

Editorial - Juiz altivo faz muito ao Estado de Direito.

Futebol - Pelo Campeonato Paulista, Região Sul, Santo André sagra-se campeão nos Juniores, 2ª fase: 1 a 1 frente à Portuguesa Santista, ontem, no Bruno Daniel, gol marcado por Melo.

 EM 11 DE OUTUBRO DE... 

1936 - Tom Zé nasce Antonio José Santana Martins em Irará (BA). Cantor e compositor, autor de um hino paulistano: São Paulo, meu amor (1968). Um dos fundadores do Tropicalismo. 

1966 - Pelé e Zito, craques do Santos FC, visitam as obras do Centro de Assistência à Infância de Santo André, futura Faisa, obra do Lions localizada à Praça Juca Quito. 

1971 - Câmara de Santo André aprova o comércio noturno. 

Trabalhadores

Nascem em 11 de outubro:

1919 - Maria Antonia de Oliveira, de São Paulo. Operária da CBC. Residia à Rua Taipas, em Vila Barcelona.

1921 - José Nogueira do Nascimento, de Ribeirão Preto. Eletricista da Rhodia. Residia à Avenida Dom Bosco, 198.

1923 - José João do Nascimento, de Pernambuco. Operário da Superfosfato. Residia à Rua Almirante Tamandaré, 311.

1928 - Maria do Socorro de Souza, do Ceará. Operária da CBC. Residia à Alameda Cassaquera, em São Caetano.

1930 - Firmino de Carvalho, do Piauí. Operário da Quimbrasil. Residia na Vila Prudente.

1932 - Alcides Lopes, de Minas Gerais. Operário em fábrica de adubos. Residia à Rua Juta, em Santo André.

Fonte: 1º livro geral de registro de associados do Sindicato dos Químicos do ABC.

MUNICÍPIO PAULISTA 

Pariquera-Açu, no Vale do Ribeira. Elevado a município em 1954, quando se separa de Jacupiranga.

HOJE 

Dia do Combate à Dor, Dia do Deficiente Físico e Dia do Teatro Municipal.

SANTOS DO DIA

Alexandre Saulo, Geraldo Majela, Germano, Firmino, Jaime, Nicasio, Soledade Torres e Zenaide.

Santo Alexandre Saulo ou Sauli (Itália, Milão, 1534 - Calosso d'Asti 1592). Professor, missionário e bispo na França e no seu país. Pertenceu à Congregação dos Barnabitas e foi seu superior geral. Venerado como o Apóstolo da Córsega.

Fonte: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2011; site: 2 .

FALECIMENTOS 

SANTO ANDRÉ

Genoefa Berti Galama, 94. Natural de Orlândia (SP). Dia 6. Cemitério Curuçá.

José Bispo de Freitas, 85. Natural de Anadia (AL). Dia 7. Cemitério Curuçá.

Aparecido Paulon, 78. Natural de Olímpia (SP). Dia 6. Cemitério Curuçá.

Maria dos Santos Rosa, 76. Natural de Caruaru (PE). Dia 8. Cemitério Curuçá.

Nilce Martins de Oliveira, 66. Natural de Tupã (SP). Dia 6. Cemitério Camilópolis.

Alair Gualberto Pereira, 63. Natural de Sorocaba (SP). Dia 7. Cemitério da Saudade, Vila Assunção. 

SÃO BERNARDO

Maria de Lourdes Louzada, 94. Natural de Paramirim (BA). Dia 6, em Santo André. Jardim da Colina.

Gino Rodrigues Cardoso, 84. Natural de Ribeirão Pires. Dia 7, em Santo André. Jardim da Colina.

Laila Barquetti Rocha, 61. Natural de Andrelandia (MG). Dia 6, em Santo André. Jardim da Colina. 

SÃO CAETANO

José Agapito da Silva, 66. Natural de Caruaru (PE). Dia 6, em Santo André. Cemitério das Lágrimas. 

MAUÁ

Eduardo Candido Alves, 55. Natural de Braunas (MG). Dia 7, em Santo André. Vale dos Pinheirais.

Douglas Coppini Xavier, 23. Natural de São Bernardo. Dia 7, em Santo André. Cemitério de Vila Vitória. 

RIBEIRÃO PIRES

Maria Aparecida de Morais Lucas Volga, 72. Natural de Bragança Paulista. Dia 8, em Santo André. Cemitério São José.

FERNANDO MORETTO
(São Caetano 4-3-1927 - 12-9-2011) 

Sr. Fernando e a mulher Theresina Stanguini sempre foram muito sociais. Por isso passeavam, dançavam, jogavam baralho. Fazer parte do Grupo Renascença e do Grupo de 3ª Idade dos funcionários com mais de 40 anos de General Motors foi uma decorrência desde espírito comunitário do casal.

"Fernando gostava de sair e ir aos bailinhos", comenta dona Theresina.

A família Moretto vive em São Caetano desde 1918. Veio do Interior. Os pais Antonio Moretto (italiano) e Amélia Cantadori (filha de italianos) tiveram oito filhos. Fernando era o mais novo. Lá atrás, pais e filhos trabalharam na Cerâmica São Caetano.

Fernando estudou no Segundo Grupo Escolar da Rua Monte Alegre e completou estudos na Escola 30 de Outubro (curso propedêutico e contabilidade). Trabalhou em açougue, ingressou na Cerâmica, passou pela Brasmotor, CBC e, em 1950, foi admitido na GM. Ali trabalhou durante 36 anos.

O casamento com Theresina ocorreu em 1952. Tiveram três filhos: Vagner, Marcos e Rita. E o Sr. Fernando partiu aos 84 anos. Está sepultado no Cemitério São Caetano, em Vila Paula.

Fontes: Hermano Pini Filho, de Campinas: revista Raízes (ano 14, nº 26, dez 2002, p. 90).




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;