As pessoas presas no Ira ``serao julgadas segundo a lei', afirmou Yazdi diante de milhares de pessoas reunidas para a pregaçao, na Universidade de Teera.
``A sentença, seja qual for, será aplicada', disse Yazdi, afirmando que ``em alguns casos a lei exige a pena capital'.
O Código Penal iraniano, revisado em 1996, prevê explicitamente a pena de morte para as pessoas flagradas em crime de espionagem, em benefício dos Estados Unidos e Israel, que o Ira considera como seus inimigos declarados.
Os fiéis, congregados para a pregaçao, lançaram palavras-de-ordem, exigindo o ``julgamento imediato e a execuçao' dos 13 ``espioes de Israel'.
Um orador pediu ao ``Poder Judicial, em nome dos fiéis, que se faça o processo contra os espioes, os ponha contra o muro e os fuzile'.
Em Israel, o primeiro-ministro israelense eleito, Ehud Barak, desmentiu nesta sexta as acusaçoes iranianas de que os 13 judeus presos no Ira sao espioes, que podem ser condenados à pena de morte.
``Como ex-chefe dos Serviços de inteligência militares e membro dos serviços secretos israelenses, afirmo com a mais completa certeza que esses judeus nunca cometeram açoes ilegais em seu país', disse Barak à rádio militar. ``Dou apoio total à açao do governo (de Benjamin Netanyahu) que atua para obter uma rápida liberaçao desses judeus, especialmente o rabino da cidade de Chiraz'.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.