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GSM oferece mais segurança e portabilidade ao usuário
Guilherme Yoshida
Do Diário do Grande ABC
28/03/2007 | 07:14
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A mudança de tecnologia que a Vivo fez recentemente nos seus aparelhos celulares trouxe à tona uma dúvida na hora de se adquirir um telefone móvel: CDMA (na sigla em inglês, acesso múltiplo por divisão de código) ou GSM (sistema móvel global)?

Especialistas afirmam que a tecnologia do celular a ser escolhido varia de acordo com a necessidade de cada usuário. Muitos chegam até a dizer que tal discussão deixou de ser técnica e agora é apenas mercadológica, já que o CDMA no Brasil opera somente com a Vivo, a maior operadora do País.

No entanto, a tecnologia GSM (com chip) possui maior escala no território tupiniquim – representa 64,71% do mercado brasileiro contra 25,55% do CDMA, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

“Se o usuário viaja com freqüência, o celular GSM com chip é o mais indicado, pois permite o roaming digital em todo o território nacional e em quase todos os países no exterior. Se a necessidade maior for a transmissão de dados em alta velocidade, os modelos em CDMA são mais eficientes”, indica o presidente da Vivo, Roberto Lima.

Analistas revelam que, apesar das diferentes características, não dá para dizer que os serviços do GSM são melhores que os do CDMA. Mensagens multimídia, vídeo no celular, acesso à internet em alta velocidade e funções de câmera digital são recursos que as operadoras de ambas as tecnologias oferecem.

“Porém, o GSM oferece mais segurança, já que fraudes como clonagens de números são mais difíceis nesta modalidade. Além de contar com o chip, que possibilita uma personalização no aparelho, esse sistema tem uma cobertura mundial”, aponta o professor de Engenharia Elétrica da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Antonio Carlos Gianoto.

Para ele, apesar do sistema CDMA ter mais vulnerabilidades à segurança em relação ao GSM, conta com uma maior taxa de transferência de dados. “No entanto, a gama de serviços é praticamente a mesma. A opção vai depender da necessidade de cada usuário”, afirma Gianoto.

Armazenar os contatos no chip também não é tão vantajoso como parece. Hoje em dia, ser roubado é muito mais fácil do que ter o celular clonado, o que leva o usuário a perder, além de seu telefone, sua linha, seu cadastro e suas faturas.

“Em compensação, o chip traz portabilidade ao cliente. Os dados armazenados em um só lugar podem ser transferidos a qualquer outro aparelho com a mesma tecnologia. Os celulares GSM também são mais baratos, já que possuem um custo operacional menor”, explica o diretor regional da TIM, Carlos Cupo.

“Mais de 80% dos usuários no mundo utilizam GSM. Onde for, haverá cobertura desta tecnologia”, completa.




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