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Medalha da vergonha mundial no revezamento
Beto Silva
04/05/2016 | 07:00
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Os olhos do mundo começam a ser direcionados para o Brasil em decorrência da Olimpíada do Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto. Começou ontem o tour da tocha pelas bandas tupiniquins. A imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) acendendo o símbolo dos Jogos, em cerimônia no Palácio do Planalto, percorreu o planeta. Difícil vai ser explicar para o cidadão da Nova Zelândia, por exemplo, que o primeiro ato oficial olímpico em solo brasileiro foi feito por Dilma e, quando os Jogos iniciarem, lá para agosto, Michel Temer (PMDB) é que estará na abertura, no Maracanã. E se, por ocasião do destino, o peemedebista não for mais o presidente da República no dia 21, data do evento de encerramento? Pode acontecer de ele ser destituído, já que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisa denúncias contra a chapa Dilma/Temer por possíveis crimes eleitorais na eleição de 2014. Já pensou o último ato oficial da Olimpíada ser conduzido pelo comandante da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB)? O que pensarão os gringos sobre a política brasileira? Os Jogos serão disputados por quase 4.500 atletas, de 170 países. Há expectativa é atingir 4 bilhões de pessoas em audiência acumulada nas transmissões de televisão. E a Terra pode ver ao vivo um revezamento de presidentes durante as disputas esportivas, que renderá ao Brasil a medalha da vergonha mundial. Uma afronta à memória de Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna e que prezava pela excelência organizacional. A principal honraria olímpica leva o nome do francês e condecora competidores por seus valores éticos e morais. Tudo a ver com o Brasil atual.

Uma dentro, outra fora
Duas curiosidades acerca do pré-candidato do PT ao Paço de São Bernardo, Tarcisio Secoli. Primeira: ele, enfim, usou a cor vermelha em material de divulgação de seu nome, mais precisamente em outdoors espalhados pela cidade em alusão ao dia 1º de maio. Antes, escondia a tonalidade característica do petismo. Segunda: usou a frase “Data para homenagear os trabalhadores que fazem São Bernardo”. Por não fazer alusão às mulheres, foi cobrado pelo núcleo feminino do PT regional, que queria referência também às trabalhadoras.

Separados
O deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT) esteve segunda-feira na primeira reunião do OP (Orçamento Participativo) de São Bernardo, realizada no CEU Regina Rocco Casa, na Vila São Pedro. A atividade é organizada pela primeira-dama e secretária de Orçamento e Planejamento, Nilza de Oliveira (PT). O parlamentar fez parte da mesa de trabalho, mas ficou separado de Nilza. No meio dos dois ficou o vereador Luizinho (PT).

Sem atropelo
A Câmara de Mauá derrubou ontem parecer negativo do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre as contas de 2012, último ano da gestão Oswaldo Dias (PT). Foram 19 votos a três (Professor Betinho, Edgard Grecco e Manuel Lopes). O relatório chegou no mês passado e a expectativa era apreciá-lo em plenário em até seis meses. Entrou ontem, sem estar previsto na ordem do dia. Segundo o presidente da Câmara, Marcelo Oliveira (PT), não houve antecipação de prazos.  




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