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Unidades de Saúde
preocupam em Mauá
Por Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
30/06/2010 | 07:01
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Ao mesmo tempo em que os moradores de Mauá estão satisfeitos com a construção de duas UPAs 24 horas (Unidade de Pronto Atendimento), eles se preocupam com a localização dos prédios em áreas de risco de desmoronamento e de enchentes.

A unidade na Vila Magini que será construída à margem do Rio Tamanduateí, na Avenida Antonia Rosa Fioravanti, estaria, segundo moradores, em área com histórico de deslizamentos.

"É só olhar para o local e perceber como a área é propícia a desmoronamentos por conta do morro e das árvores. É importante que a Prefeitura analise bem as áreas para a instalação das UPAs", disse Anísio Batista de Oliveira, 48 anos, dono de uma loja de instalação de gás natural.

No local cercado por morros há duas placas, uma informando a construção de uma nova UPA 24 horas e outra informando o valor da obra de R$1,36 milhão e o prazo de 180 dias para a conclusão.

Segundo Anísio, antes da placa de construção da UPA havia outra. "Até uns dias atrás era uma de instalações de um Ecoponto."

Mesmo quem passa pela avenida ao olhar a placa se assusta. "A cidade precisa de atenção na área da Saúde, mas não tem como se sentir segura vindo em um local que está cercado por um morro desse", disse a autônoma Maria Aparecida Bernardes, 42, do bairro Cerqueira Leite.

Para a moradora da Vila Magini, a aposentada Maria de Fátima Mendes da Rocha, 42, a promessa não sairá da placa. "Em ano de eleição tudo é possível, mas depois retiram a placa e pronto. Além disso, será preciso que a Prefeitura construa um acesso para a população chegar até o local, já que fica do outro lado do rio", ressaltou.

JARDIM MARINGÁ
A UPA que deve ocupar a área de uma quadra esportiva na Avenida Barão de Mauá, no Jardim Maringá, preocupa a população, que diz que em períodos de chuva o entorno fica cheio por conta do córrego, que transborda, localizado atrás na Rua Valdemar Jesuíno da Silva.

No local há uma placa informando a construção da unidade, que segundo comerciantes, foi colocada há uns três meses e ninguém mais apareceu. "Depois da instalação da placa não vi mais ninguém. É um benefício para o bairro, porém deve ser tomada alguma providência quanto às enchentes", disse a balconista da padaria Jaqueline Baroni da Silva, 20, localizada na Avenida Barão de Mauá.

O proprietário de um salão de cabeleireiro na Rua Valdemar Jesuíno da Silva contou que quando chove a rua fica alagada. "Fico feliz com a construção, mas é uma área complicada", afirmou.

Procurada, a Prefeitura de Mauá não respondeu até o fechamento desta edição. O Ministério da Saúde informou que é responsável pelo repasse da verba, diretrizes e aprovação do projeto arquitetônico. A localização e a execução das obras são de responsabilidade do município.




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