A incrível invencibilidade de 43 partidas de Novak Djokovic chegou ao fim ontem, no saibro de Roland Garros. O suíço Roger Federer impôs 3 sets a 1 (7/6, 6/3, 3/6 e 7/6) e foi o responsável por quebrar a série de vitórias do sérvio, que ainda não havia perdido na temporada. Além disso, Federer ainda vislumbra voltar a ser o número um do mundo. Para isso, terá de vencer o atual dono do posto, Rafael Nadal, na final de amanhã.

Federer, que havia sido o último tenista a bater Djokovic, esteve impecável em quadra e disputará sua quinta final no torneio francês - e a quarta frente a Nadal -, podendo chegar ao bicampeonato de Roland Garros e ao 17º título de Grand Slam.

O suíço deixou a quadra animado e mandou um recado bem-humorado para o adversário da decisão, que ontem fez aniversário (25 anos). "Bater Djokovic talvez seja um bom presente, pois ele (Nadal) perdeu os últimos quatro jogos que fez contra Novak." Depois falou sério. "Vou jogar mais uma vez com Nadal, meu principal rival, em outra final de Grand Slam. Nós vivemos para esses momentos."

Nadal, considerado o rei do saibro, já tem cinco títulos de Roland Garros e, para se manter na briga pelo sexto, despachou ontem o britânico Andy Murray por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 7/5 e 6/4. "Estou muito feliz de estar de novo na final aqui. Já não sinto a mesma ansiedade dos dias anteriores."

FEMININO - A italiana Francesca Schiavone, atual campeã de Roland Garros, busca o bi hoje, contra a chinesa Na Li. "Para se dar bem em Paris, você precisa estar muito bem fisica e mentalmente e ter uma ótima estratégia. Não é apenas força", afirmou Schiavone.