Para a presidente da Fundação Criança de São Bernardo, Heloisa Helena Daniel, a situação já foi pior. "Houve época em que tínhamos 400 crianças em situação de rua." Heloisa diz que a implementação de políticas para a criança reduziram o problema. "Infelizmente, às vezes, a demanda é maior que a oferta."
O conselheiro tutelar Sérgio Linhares Hora, de São Bernardo, confirma essa demanda não atendida. "Muitas vezes nós fazemos o encaminhamento, mas nem sempre surte efeito, porque faltam vagas nos programas."
A diretora de Ação Social e Cidadania de Diadema, Cormarie Perez, afirma que muitos pais preferem tirar seus filhos do PET (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), porque é mais vantajoso para a família a criança trabalhar na rua do que receber R$ 40 por mês do PET. Em janeiro, Diadema fará um convênio com o projeto Meninos e Meninas de Rua, de São Bernardo. "Nós não temos um programa específico para trabalhar com criança de rua."
O conselheiro Enéas Gonçalves diz que não há criança de São Caetano em faróis. "O que têm são crianças de outros municípios. Nosso trabalho é fazer o recâmbio (levar a criança para a cidade de origem)."
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