A audiência marcada para dar continuidade ao processo de guarda do garoto que estava internado no Hospital Infantil e Maternidade Márcia Braido, em São Caetano, foi adiada pela Promotoria da Infância e Juventude da cidade em uma decisão tomada segunda-feira à tarde. O menor, de um ano e meio, está sob o poder de uma família provisória há mais de um mês, quando a mãe Nirailda Lopes, 34, foi impedida de ter contato com o filho após sofrer uma denúncia de prática de maus tratos.

“Fui chamada para comparecer ao fórum às 16h, mas quando cheguei recebi a notícia que o juiz não iria me atender. As testemunhas também não foram ouvidas, sem explicação alguma”, conta Nira.

De acordo com a mãe do menino, o caso segue sem novidades nem prazo para uma conclusão final. “Continuo sem saber, ao menos, onde está meu bebê”, diz mãe.

Para tentar reverter a situação – criada pelo chefe da UTI Pediátrica do hospital, que teria percebido negligência de Nirailda ao cuidar da saúde do filho –, a promotora de vendas conta, agora, com a ajuda da mãe, que mudou-se de Pernambuco para São Paulo com a intenção de ajudar no processo de suspensão dos poderes pátrios.