Política Titulo Alckmin
Caminhada da vitória
Jessica Cavalheiro
Do Diário do Grande ABC
19/09/2010 | 07:07
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Com as pesquisas de intenções de voto a seu favor, o candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, teve recepção calorosa ontem em Mauá, apesar do tempo frio e da garoa. O candidato caminhou pelas ruas do comércio central em meio a centenas de pessoas e teve como trilha sonora o Tema da Vitória, música marcada pelos trinufos de Ayrton Senna na Fórmula 1.

Sobre o desempenho nas pesquisas realizadas na última semana, onde o candidato aparece em primeiro lugar com grandes chances de vencer já no primeiro turno, Alckmin agradeceu o apoio dos eleitores, mas não quis cantar vitória antes da hora. "Agradeço essa grande manifestação de confiança de todo o Estado. A gente sente nas ruas a confiança e o carinho. Vamos continuar a trabalhar nessas duas últimas semanas, mas com humildade, já que a eleição é só dia 3", afirmou o tucano, ao garantir que ainda virá mais vezes ao Grande ABC até o final da campanha.

Ao ser questionado sobre a possibilidade do candidato à Presidência José Serra (PSDB) também voltar à região - o presidenciável só esteve uma vez em São Bernardo desde o início da campanha - Alckmin justificou a ausência do correligionário por ter o compromisso de fazer campanha por todo o Brasil, mas deu como certa a volta do ex-governador ao Grande ABC.

Antes da caminhada junto a candidatos da região e dos prefeitos Aidan Ravin (PTB), de Santo André, e José Auricchio (PTB), de São Caetano, Alckmin gravou vídeo de campanha em frente a Fatec (Faculdade de Tecnologia) de Mauá. O tucano falou sobre o novo prédio que está sendo construído no local e citou sua proposta de dobrar o número de unidades da faculdade no Estado. "Vamos dobrar o tamanho do prédio que deve estar pronto daqui 4 ou 5 meses. Aliás, a ideia é dobrar o número de Fatecs no Estado, de 49 para 100 unidades."

Sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e a Serra, Alckmin disse "não ser questão eleitoral." O candidato falou também sobre o esquema de corrupção envolvendo medicamento usado para tratar de pessoas com gripe suína, onde o ex-assessor da Casa Civil, Vinícius Castro, afirmou ter recebido 200 mil de propina para ficar em silêncio. "Corrupção em compra de remédio é lamentável. Tem de ser esclarecido de forma urgente."

 




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