Cultura & Lazer Titulo 'Caras e Bocas'
Encontro de vilãs
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
12/02/2009 | 07:00
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Um retorno à clássica da história de amor marca "Caras e Bocas", próxima novela das sete e quarta parceria do autor Walcyr Carrasco e do diretor Jorge Fernando. A trama, que substituirá "Três Irmãs" a partir de 13 de abril, é também a segunda contemporânea da dupla, que fez junta os sucessos de época "Chocolate com Pimenta" (2003) e "Alma Gêmea" (2005). Mas, como alerta o diretor, trata-se de uma trama bem mais simples que a anterior, "Sete Pecados" (2007-2008), que, admite, não obteve sucesso. "Tínhamos uma certa pretensão de início. Cada núcleo representava um dos pecados, tinha anjo, tinha demônio. Já esta novela trata sobre a família. Da milionária à mais popular. Hoje não temos nenhuma ansiedade. Estou muito contente", disse ontem, durante gravações do 17º capítulo do folhetim, na Rua São Caetano, tradicional reduto das moças casadoiras de São Paulo, onde é ambientada.

As cenas, conduzidas com leveza por Jorginho, marcaram o encontro das malvadas Laís (Fernanda Machado) e Judite (Deborah Evelyn), enquanto a primeira experimentava vestidos de noiva acompanhada da mãe Zoraide (Cristina Mutarelli) e da irmã Ísis (Karina Porto). "Ela é uma vilã típica, ardilosa, que fará de tudo para manter o poder que conquistou", diz Deborah, que define a personagem como ‘perua'.

As cenas contaram também com a participação de Marcos Breda, que faz o marido-capacho de Judite. "Ainda não sei se ele é de fato ou só se faz de idiota. Ouve os insultos calado e fica cada vez mais apaixonado", afirma o ator. Os artistas gravaram das 10h30 às 13h, caminhando em frente às vitrines e dentro de uma loja, onde de fato se dá o encontro das vilãs - novidade para as duas atrizes. "Além de ser a primeira vilã, é a primeira vez que faço comédia em novelas. Estou adorando, é um outro tom", diz Fernanda, que, como os colegas, enfrentou com bom humor o calor de aproximadamente 30 graus.

A dupla fará de tudo para atrapalhar o reencontro dos protagonistas Dafne (Flávia Alessandra) e Gabriel (Malvino Salvador). A trama começa em 1994, quando ambos se conhecem em um curso de artes. O namoro não é visto com bons olhos por Jaques (Ary Fontoura), avô rico e superprotetor da moça, já que Gabriel tem origem simples. Ele arma um plano para separá-los sem saber que Dafne está grávida. O galã acaba indo para o Exterior achando que a ex tem outro namorado e sem saber que ela espera um bebê.

Depois do salto de 15 anos, Dafne se transformou numa mulher independente e avessa a relacionamentos, valores que transmite à filha Bianca (Isabelle Drummond), que não conhece o pai. Já Gabriel acaba de ficar noivo de Laís. O reencontro ocorre depois que Jaques é dado como morto após um acidente em uma mina na África do Sul (para onde parte do elenco embarca nas próximas semanas). Em testamento, deixa o desejo de que seu sucessor seja uma pessoa casada, como forma de forçar a neta a resolver a vida amorosa. Judite, enteada e funcionária de Jaques, quer impedir a aproximação para se manter no poder.




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