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Do Diário do Grande ABC
Luis Marcos Zoratti, 54 anos, de São Bernardo, está indignado com o valor de sua conta de telefone. “Somando os três últimos meses, já estou devendo mais de R$ 1.000 para a Telefônica.”
O consumidor explica que sua linha está cadastrada no pacote bloqueador – que não permite ligações para celulares nem interurbanos – e revela que o aumento da conta se deve à ligações para celulares e lugares que desconhece.
Segundo Zoratti, todos os moradores de sua casa têm aparelhos celulares, e além disso, não têm acesso à senha do desbloqueador de chamadas. “Só libero todas as funções do telefone esporadicamente e faço isso rapidamente. Nas últimas contas, o tempo das ligações aumentou muito e em horários que não estou em casa”, garante.
RESPOSTANo dia 12 de dezembro, Zoratti fez um pedido de análise de conta para a Telefônica e foi informado, no dia 21, que todas as ligações procedem e que, por isso, deveria assumir os débitos.
A empresa informou à reportagem que o cliente pode pedir uma nova análise. De acordo com a Telefônica, o plano bloqueador serve apenas para ligações de celulares locais.
O Procon de São Paulo explica que, se o consumidor não efetuou as ligações, a empresa deve averiguar o problema e comprovar a origem das ligações.
O cliente precisa guardar os documentos de contratação do serviço de bloqueador e verificar se realmente funciona. Em seguida, a documentação deve ser apresentada nos postos do Procon para que a reclamação seja efetuada.
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