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Acusado de assassinar policial é preso

Reinaldo Pereira da Silva, 23 anos, acusado de matar o policial Claudionor Pereira de Souza, 57 anos, foi preso

Luciano Cavenagui
William Cardoso
Do Diário
30/05/2008 | 07:02
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Reinaldo Pereira da Silva, 23 anos, acusado de matar anteontem o policial civil Claudionor Pereira de Souza, 57 anos, na Favela da Kibon, na Vila Guaraciaba, em Santo André, foi preso ontem na mesma comunidade. Ele foi encontrado em um barraco a apenas um quilômetro de onde ocorreu o crime.

Segundo a polícia, no momento do crime Silva estaria drogado e decidiu assassinar Souza ao perceber que ele era um policial.
"Ele confessou o crime. A motivação foi muito simples: ele é um bandido que não gosta de policial", afirmou o delegado seccional de Santo André, Luiz Carlos dos Santos.

Silva, que já tem ficha criminal por furto e esteve preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto, foi detido por volta das 17h. Ele estava em um barraco acompanhado de uma amiga.

A arma utilizada no crime, uma pistola calibre 45, retirada do investigador, foi enterrada no quintal da própria casa dele juntamente com um revólver calibre 38.

"Para pegar a pistola, ele confessou que deu uma enxadada no policial", afirmou o delegado.

Silva teve prisão temporária de 30 dias decretada ontem mesmo. A polícia informou que já identificou um segundo homem que teria ajudado Silva a carregar o corpo do investigador até o carro policial. Entretanto, ele continuava foragido até ontem à noite.

O investigador, sozinho, foi até a favela entregar uma intimação de depoimento para a mãe de Silva, Clarice da Silva, 52 anos, referente a um inquérito de tentativa de homicídio e estupro. O policial foi recebido pelo filho dela, principal suspeito do inquérito. Após a morte do investigador, uma verdadeira caçada ao suspeito foi montada no local, com cerca de 150 policiais envolvidos, mas só ontem Silva foi localizado.

Souza foi enterrado ontem no Cemitério da Vila Pires. A cerimônia foi marcada pelo inconformismo de familiares e colegas de profissão. "Lamento tudo o que aconteceu, por ser um profissional zeloso e fiel ao seu trabalho", afirmou o delegado-geral adjunto da seccional Santo André, Paulo Bicudo.




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