Em época em que a economia de água se tornou essencial diante da falta de chuva para abastecer os mananciais da Região Metropolitana, moradora da Rua Doutor Arthur de Carvalho e Sá, no Jardim Anchieta, em Mauá, sofre com vazamento provocado por cano da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) que alagou seu quintal. A autarquia municipal foi procurada para saber exatamente o que ocasionou o problema na residência, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

Há 15 dias a aposentada Margarida Bernardo de Paula, 59 anos, vive com o quintal cheio de água. Segundo a munícipe, equipes da Sama foram mais de uma vez ao local, mas nada foi resolvido.

“O erro começou quando funcionários mexeram em alguns canos em frente à calçada da minha casa, no dia 17 de junho. Até hoje, quase dois meses depois, a rua não foi pavimentada. E há duas semanas, quando cheguei do trabalho, vi meu quintal cheio de água, sendo que não tinha chovido”, disse Margarida.

A aposentada chamou a Sama e, no dia 27 de julho, uma equipe foi até o imóvel. Conforme Margarida, foi constatado que o problema era de responsabilidade da autarquia. No dia 28, equipe voltou ao local novamente e avisou a moradora que precisaria fazer uma requisição para a realização do serviço. Ela tentou telefonar no número indicado, mas ninguém atendia.

“Tive que ir até a Sama na segunda-feira e fiz requisição em caráter de urgência. Na terça-feira, um caminhão e um trator pararam aqui na rua, mas os funcionários não desceram. Estamos falando tanto em economizar e tenho este gasto absurdo de água no meu quintal, é uma vergonha”, reclamou Margarida, que segue sem saber o porquê seu quintal alagou.