Márcio Bernardes Titulo
Empate com sabor de vitória

Timão segura o Boca em La Bombonera e decide no Pacaembu

Por Especial para o Diário
29/06/2012 | 00:00
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O jogo não foi brilhante e o temor de alguns corintianos com resultado negativo não se confirmou. Empate em La Bombonera e agora a chance de o Timão conquistar o sonhado título da Copa Libertadores da América no Pacaembu.

Mesmo atuando em casa o Corinthians conhece a força do adversário que, no entanto, jogou aquém de suas possibilidades a primeira partida. Por isso nada está decidido. Não será fácil conquista alvinegra. A tradição corintiana é assim mesmo; as vitórias se concretizam com muito sofrimento.

No Pacaembu, com o incessante apoio dos torcedores, espera-se um Corinthians mais matador, incisivo e determinado. E muito cuidado com o contra-ataque argentino!

Se o título vier, São Paulo vai dormir diferente. E acordar mais diferente ainda. Apesar de não ter time brilhante e empolgante, o Corinthians merece a conquista. Porque de brilhante e empolgante já basta a sua torcida.

EXPECTATIVAS

Durante o workshop promovido pelo COB na segunda-feira foi comentado que o Brasil deve ganhar na Olimpíada pelo menos 15 medalhas. Eduardo de Rose, respeitada autoridade no assunto, disse que espera, no mínimo, 13 casos de doping em Londres. O que já é um escândalo. Mesmo assim, o gaúcho acha que esse número pode chegar a 33.

O encontro foi esclarecedor. O Cristal Pálace, QG brasileiro na Olimpíada, é a maior jogada do COB. Vai abrigar atletas, técnicos, fisioterapeutas e oferecer estrutura para alojamento e treinamentos que, por sinal, já estão sendo realizados.

Iniciativas como esse workshop comprovam que na questão do relacionamento com a imprensa o COB está 1.000 anos-luz à frente da CBF.

BODE EXPIATÓRIO

O técnico Emerson Leão pode ter inúmeros defeitos. Mas também foi vítima da incompetência de Juvenal Juvêncio, cartola mantido no cargo por liminar judicial e que colocou o São Paulo no quarto mundo do futebol brasileiro.

Faltou elegância ao presidente são-paulino para explicar a demissão do treinador. Até é possível aceitar o fato, mas jamais as justificativas chulas, exageradas e desnecessárias.

O ambiente no Morumbi estava muito ruim para Emerson Leão, apesar de o São Paulo não ter time excepcional, que está travado, não brilha. E até por antipatia pessoal de alguns jogadores e dirigentes, o técnico foi fritado em fogo brando. É o futebol, lamentavelmente!




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