Moradores do Jardim Camila, em Mauá, reclamam da falta de limpeza no córrego que corta o bairro. Segundo eles, o mato alto atrai ratos, insetos e provoca mau cheiro, além de facilitar o acúmulo de lixo nas margens. A Prefeitura começou um serviço de limpeza e desassoreamento do córrego há alguns dias, mas a intervenção parou. O material retirado ainda está nas margens. A Prefeitura alega que isso aconteceu porque o material não pode ser recolhido ainda molhado, e está no local secando, e que a retomada da limpeza vai ocorrer entre quarta e sexta-feira desta semana.

O córrego corre paralelo à rua Kenzo Sasaki. O serviço de limpeza da Prefeitura foi em um trecho do córrego que vai até as proximidades de uma ponte no cruzamento com a avenida Pereira Eugênio. Da ponte em diante, o mato cresce à vontade. No fim da rua Kenzo, que é sem saída, existe um caminho de terra que a população usa como atalho até a estação Guapituba da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). É nesse ponto que está concentrada a maior quantidade de lixo.

A professora Severina Bezerra Aquino de Souza, que mora na rua das Orquídeas, próxima ao rio, diz que prefere evitar passar perto do rio. “Pelo menos a manutenção do córrego todo deveria ser feita. O mato está altíssimo, toda a sujeira fica acumulada aqui nas margens.”