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Rinite alérgica

Rinite alérgica é causada por reação inflamatória do organismo contra substâncias que provocam alergia e se manifesta quando a pessoa inala

Leo Kahn
16/04/2009 | 00:00
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A Rinite alérgica é causada por reação inflamatória do organismo contra substâncias que provocam alergia e se manifesta quando a pessoa inala algum agente ao qual é intolerante.

Alergia não significa falta de defesa do organismo, mas o contrário: trata-se de uma defesa exagerada contra agentes que não são potencialmente agressivos ao ser humano. Os causadores mais comuns são a poeira doméstica, ácaros, fungos, pólen, pelo de gato ou cachorro, fumaça de cigarro, óleo diesel e produtos químicos.

Existe uma predisposição genética familiar. Quando um dos pais é alérgico, há 35% de chances de o filho ou filha possuir rinite alérgica. Quando o pai e a mãe são alérgicos, essa probabilidade sobe para 80%.

Esse problema afeta 20% da população e, nos Estados Unidos, é a sexta principal causa de doença, sendo responsável por mais de 30 milhões de consultas por ano.

A forma de rinite alérgica que predomina é a causada pelos ácaros, que estão mais presentes nas residências durante o inverno. Mas porque no Estado de São Paulo não há uma clara definição das quatro estações, os doentes, em geral, apresentam sintomas durante o ano inteiro.

A rinite alérgica está relacionada a outros problemas respiratórios. Pesquisas apontam que cerca de 0% dos pacientes com rinite têm asma e até 80% dos asmáticos sofrem com os sintomas da rinite.

É sempre importante consultar um otorrinolaringologista, pois existem vários tipos de rinite. No exame, o médico pode verificar a presença de problemas dentro do nariz - como por exemplo o desvio de septo - que podem piorar os sintomas da rinite ou dificultar a utilização das medicações tópicas nasais.

Depois dessa primeira análise é preciso fazer testes de alergia com a aplicação de diversos alergênicos sobre a pele do paciente. Só então que o tratamento será definido.

Sintomas:

Obstrução nasal.

Coriza.

Espirros constantes.

Coceira no nariz, na garganta ou nos olhos.

Roncos.

Otites.

Sinusites.

Todos os doentes apresentam os sintomas minutos após o contato com os alergênicos e cerca de metade deles terá novamente sintomas cerca de quatro a seis horas depois.

Dicas:

Evite talcos e perfumes.

 Não fume.

 Roupas raramente usadas devem ser lavadas antes do uso.

 Realize atividades esportivas.

 Manter os ambientes secos e abertos, permitindo a circulação do ar e a entrada do sol.

 Não utilize tapetes, carpetes, cortinas e almofadões no quarto.

 Evite mofo ou umidade, animais de pelúcia e estantes de livros e revistas no quarto.

 Use travesseiros de espuma.

 Encapar colchões, travesseiros e almofadas com plástico ou tecidos impermeáveis.

 Recomenda-se limpar o estrado uma vez ao mês.

 Lave cobertores de 15 em 15 dias e os exponha ao sol uma vez por semana.

 Evite o uso de vassouras e espanadores de pó. Utilize pano úmido diariamente na casa e nos móveis, antes de usar o aspirador de pó.

 Evite animais de estimação com pelo comprido. Caso seja impossível, eles devem ser banhados pelo menos uma vez por semana e não devem permanecer no quarto de dormir.

 Evite desinfetante e produtos de limpeza com odor forte.

 Rinite alérgica leva à respiração pela boca, que pode levar a um palato muito arqueado, assim como a uma protrusão da mandíbula e a uma oclusão deficiente da boca, aumentando a necessidade de ortodontia.

 O incômodo é maior, sobretudo à noite ou ao acordar e tende a melhorar durante o dia.

 A rinite alérgica não tem cura. No entanto, ela pode ser controlada com diagnóstico correto, tratamento adequado e acompanhamento de um otorrinolaringologista.




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