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'Autonomia do BC não é prioridade', diz Alckmin
19/06/2006 | 10:26
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, descartou a possibilidade de conceder autonomia operacional ao Banco Central, caso seja eleito. Embora entenda que “teoricamente a medida é acertada”, disse que esta proposta não faz parte de suas prioridades de governo. “Não vou fazer no início. A prioridade é o crescimento da economia”, afirmou Alckmin, logo após o jogo da seleção brasileira.

Indagado sobre o benefício potencial da autonomia do Banco Central para a redução da taxa de juros e, conseqüentemente, para o crescimento econômico, Alckmin reiterou sua opinião. “É (uma medida) mais importante para quem tem menor credibilidade. Como temos (os tucanos) histórico de credibilidade fiscal, não tem a mesma importância”, disse, fazendo um contraponto entre o governo Lula e o governo tucano. Em seguida, fez uma crítica direta ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Brasil paga hoje um custo PT”, afirmou, referindo-se ao risco Brasil (que mede o grau de confiança dos investidores estrangeiros no país), que é um dos componentes para a formação da taxa de juros.

Copa – O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, resolveu assistir ao jogo do Brasil contra a Austrália em sua residência, no bairro do Morumbi, acompanhado da família. Entretanto, até sábado, a agenda do candidato indicava que ele iria assistir ao jogo no restaurante São Judas Tadeu, no bairro Demarchi, em São Bernardo, tradicional reduto petista.




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