Política Titulo Juntos outra vez
Estadual garante PMN com oposição

Executiva resolve imbróglio e sigla continuará no apoio a Alex Manente

Por Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
30/05/2012 | 07:00
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Uma semana após o presidente da executiva provisória do PMN de São Bernardo, David Monteiro de Mello, anunciar a saída da base aliada do pré-candidato a prefeito Alex Manente (PPS), a direção estadual da sigla assegura a manutenção da agremiação no grupo, que conta ainda com PSDB, PHS e PRP.

Na ocasião, o dirigente municipal alegou que o rompimento aconteceu por causa da falta de diálogo com o popular-socialsita. David chegou a mencionar conversa com outro pré-candidato ao Paço, Ademir Silvestre (PMN), para eventual composição. Procurado, o dirigente não retornou os contatos do Diário.

Nos bastidores, comenta-se que o PT tentou atrair a sigla para aderi-la ao arco de alianças do prefeito Luiz Marinho, que pleiteia se manter no controle do Paço.

Segundo a vice-presidente da executiva estadual do PMN, Thelma Zayla Albano, tudo não passou de mal-entendido e que o partido apoia o projeto eleitoral de Alex. Segundo ela, nos municípios com mais de 200 mil eleitores a definição sobre as coligações partidárias são referendadas com aval da direção nacional.

"Está tudo resolvido, apenas estamos acertando alguns detalhes", disse a dirigente, ressaltando que não houve necessidade de intervenção na cidade.

O PMN se aliou com a oposição através do presidente do diretório local do PSDB, Admir Ferro, que conseguiu adesão do partido ainda quando era pré-candidato a prefeito. Quando o tucano foi anunciado vice de Alex, a aliança foi mantida. "Como havia esse acordo comigo, comuniquei ele (David) e a Thelma, que concordaram. O Alex não imaginou que tivesse que conversar. Mas os dois já se reuniram e está tudo resolvido."

Articulando novos aliados, Alex reagiu com naturalidade ao fim do imbróglio. "Tudo tem seu tempo, fazemos as coisas no momento oportuno. O PMN era uma questão de diálogo, está resolvido", disse.

O popular-socialista vai intensificar as conversas com outras legendas até dia 23, quando ocorre a convenção partidária do PPS. "Queremos mais dois ou três partidos. Já fomos procurados por legendas que se sentem desvalorizadas no governo", considerou.

O pré-candidato avaliou que ter grande número de aliados não significa poderio eleitoral. Ele cita o exemplo do prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), que foi eleito em 2008 sem contar com apoio de nenhuma sigla.




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