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Prostitutas e travestis querem reconhecimento no México
Do Diário do Grande ABC
06/09/2000 | 09:29
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Homens e mulheres que ganham a vida por meio do sexo exigiram reconhecimento profissional no México na terça-feira.

"Nao estamos pretendendo mudar as leis, mas que o trabalho sexual seja reconhecido como um trabalho assalariado", disse o travesti Ivonne à agência Reuters.

"É um trabalho igual ou mais digno que qualquer outro, porque temos que estar preparadas sociologicamente para tratar das pessoas, temos que ter a capacidade e a força para aturar o caráter das pessoas, temos de agüentar até o nojo", disse Ivonne.

Segundo organismos civis da capital mexicana, dos cerca de 8,6 milhoes de habitantes da cidade, aproximadamente 200 mil mulheres se prostituem. Deste número, 77% sao maes e 80% iniciaram sua vida sexual entre os 12 e os 18 anos.




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