``Havia outras facçoes no sudoeste e também em Kampala, de maneira que enviamos ordens para todos os chefes de polícia para nos assegurarmos se realmente existem e estao ou nao operacionais.'
``Se este for o caso, a polícia deve acabar com suas atividades. Temos de desmantelar estes grupos', precisou o oficial.
A seita, fundada e dirigida pelo guru Jospeh Kibwitere - cujo destino ainda se ignora, pois nao há certeza que tenha cometido suicídio junto com seus seguidores - poderia contar com até quatro mil adeptos em todo o país, segundo o ministro do Interior, Edward Rugumayo.
Entre as vítimas de Kanungu figuram quatro oficiais de polícia, indicaram as autoridades. Dois deles haviam sido depostos de seus cargos por doença mental e os outros dois suspensos por motivos de disciplina, indicou o porta-voz da polícia nacional, Eric Naigambi.
Os adeptos da seita que se suicidarm na sexta-feira acreditavam na vinda de uma nova era sem sofrimentos, ao final do ano 2000.
Os adeptos consideravam que sua tarefa era ``avisar ao mundo inteiro de que era preciso se preparar para o próximo fim da atual geraçao', segundo um informe sobre a seita, registrada em 1987 pelas autoridades ugandesas como organizaçao sem fins lucrativos.
``O mundo deve preparar-se para entrar no primeiro ano da nova geraçao. Depois do ano 2000, a geraçao de pessoas vai habitar uma nova Terra, na qual o sofrimento e a pena nao existirao', afirma o informe, do qual trechos foram citados esta segunda-feira pelo ministro do Interior.
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