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O apoio do Exército na crise da Covid-19
Simpi
22/09/2021 | 00:01
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Os problemas ocasionados pela pandemia aprofundaram uma crise social no Brasil. “Para minimizar o impacto dessa crise na população, o Exército criou, em março de 2020, dez comandos conjuntos espalhados no território nacional para acompanhar e apoiar as ações governamentais de combate à Covid”, afirma o general Edson Diehl Ripoli, comandante da 2ª Divisão de Exército, em entrevista exclusiva ao programa A Hora e a Vez da Pequena Empresa, que pode ser visto no YouTube. Formada pelo Exército, Marinha e Aeronáutica, a tropa operacional do Comando Militar do Sudeste abrange todo o Estado de São Paulo, tendo sob seu comando duas brigadas comandadas por generais, nas cidades de Campinas e Caçapava, totalizando cerca de 10.000 militares.

De acordo com o general Edson Diehl Ripoli, desde o início do período crítico da pandemia, o Exército vem desempenhando diversas atividades operacionais apoiando prefeituras e o governo do Estado em diversas áreas, como vacinação, desinfecção de instalações, transporte de materiais, escolta, campanhas de doação de sangue e de alimentos, além da distribuição de mais de 300 mil máscaras e 1,8 milhão de refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade. “Há, inclusive, militares em postos de vacinação. Somente na cidade de São Paulo, são 11 postos de vacinação com militares auxiliando no controle das filas e aplicando vacinas”, conta.

O general Edson Diehl Ripoli finalizou informando a quem quiser integrar e servir as Forças Armadas. É possível seguir carreira em diversas áreas, como saúde, administração, direito, magistério e engenharia militar, além dos oficiais e sargentos temporários. Mais informações em www.eb.mil.br.

Expectativas para a economia até 2022

Aquela percepção de que estaríamos numa tração de crescimento ao longo dos últimos meses se arrefeceu um pouco, de acordo com Roberto Dumas, professor de economia do Insper. “Com a queda do PIB em 0,1% no segundo trimestre do ano, enquanto o mercado esperava alta de 0,2%, a expectativa do mercado foi bastante afetada, prejudicando a atividade econômica. Esse resultado é a soma de diversos fatores, entre eles, a inflação dos últimos 12 meses chegando a quase 10%, a taxa de juros básica com previsão de atingir 8% até o fim do ano e os mais de 14 milhões de desempregados”, explica.

Para este ano há uma expectativa de crescimento da economia entre 4,5% a 4,7%, no entanto, segundo Dumas, tecnicamente esse resultado, se confirmado, será equivalente a um crescimento real médio em torno de 1%, considerando a herança estatística, ou seja, o crescimento registrado depois da queda. “Para 2022, o cenário é ainda mais desafiador por conta da crise hídrica e energética, taxa de juros mais alta, desemprego forte, depreciação cambial por conta de crise política e possível fuga dos investidores, tudo refletindo ainda mais na inflação. Além da renda da população, que continua caindo. Restará ao Brasil a exportação, mas que não é nosso principal motor de crescimento”, alerta.

Reforma Tributária

A Câmara dos Deputados aprovou o texto base do Projeto de Lei 2.337/2021, conhecido como reforma tributária do Imposto de Renda, e que faz alterações importantes na legislação. "Entre elas, a inclusão de um artigo estabelecendo que qualquer matéria no conselho de administração de recursos fiscais decidida por empate, prevalecerá vitória em favor do contribuinte, o inverso do praticado até então", explica o advogado tributarista Mario Franco. Para ele, esses avanços diminuem o impacto que a reforma poderá trazer para as pequenas empresas, mas devemos aguardar as próximas decisões do Senado, pois o tema ainda deve render muito debate.




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