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Ramalhão rodará o equivalente do Oiapoque ao Chuí na Série D

Time percorrerá 5.274 quilômetros nos sete compromissos da primeira fase da competição

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
05/04/2021 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


O Santo André conheceu nos últimos dias os adversários da fase inicial do Campeonato Brasileiro da Série D, que começa para a equipe do Grande ABC em 5 de junho. Na primeira etapa do torneio, o Ramalhão disputará 14 jogos, sendo sete como mandante – vive a expectativa de que até lá o Estádio Bruno Daniel esteja pronto, com o novo gramado sintético devidamente instalado – e outros sete na condição de visitante, que fará o time da região viajar 5.274 quilômetros entre idas e vindas. 

O percurso do Santo André na competição é praticamente o equivalente a se deslocar entre os dois pontos mais extremos do País: do Oiapoque, no Amapá, ao Chuí, no Rio Grande do Sul, distantes 5.474 quilômetros um do outro.

O Ramalhão irá dividir o Grupo A-7 com Bangu-RJ, Madureira-RJ, Cianorte-PR, Boavista-RJ, Portuguesa, São Bento e Inter de Limeira. Desta maneira, o Santo André fará duas viagens à capital fluminense (915 quilômetros cada ida e volta), uma a Cianorte (o trecho mais longo, com 1.495 quilômetros), uma a Saquarema (1.291), uma à Capital (50), uma a Sorocaba (245) e uma a Limeira (363). Entre todos estes destinos, é possível que a locomoção para a cidade paranaense seja de avião – a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que arca com os custos de transporte, oferece a opção de viagem aérea para locais com distância superior a 700 quilômetros.

De acordo com o executivo de futebol do Ramalhão, Edgard Montemor Filho, se o planejamento for bem feito, pode interferir a ponto do time até mesmo vencer uma partida. “A logística da viagem, quando bem feita, consegue otimizar tempo, distância, descanso dos atletas e da comissão, então, é parte importante e que tem de ser estudada com cuidado. O responsável no Santo André é o Juraci (Catarino), que faz contato com hotel, vê a viagem, lógico que a gente discute tudo com a comissão”, declarou o dirigente andreense.

Por não necessitar alugar um veículo, o time andreense ainda tem a possibilidade de utilizar a verba do transporte de maneira alternativa. “A CBF dá o transporte. Temos ônibus próprio, então fica a critério do Santo André receber o valor do transporte ou trocar esse crédito por levar mais jogadores e funcionários, ou viajar um dia antes, enfim, algo que vamos discutir lá na frente para ver o que é melhor. É sentar e ver quais melhores horários e dias, onde é melhor ficar”, afirmou Edgard Montemor Filho.

O fato de a chave andreense ter quatro times paulistas e três cariocas fizeram o dirigente defini-la como “grupo da morte”. Segundo o presidente do clube, Sidney Riquetto, esta é a primeira vez que um quarteto de São Paulo divide o agrupamento. Na primeira fase, as quatro melhores equipes avançam à próxima etapa.




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