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No retorno, Abreu critica expulsão do PSDB e volta a alegar inocência

Pedetista utilizou a tribuna e iniciou discurso rebatendo as denúncias apresentadas pela Operação Barbatanas

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
22/10/2020 | 00:11
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Em seu primeiro discurso na volta à Câmara de São Bernardo, o vereador Mario de Abreu (PDT) se defendeu das acusações, reclamou da expulsão no PSDB, seu antigo partido, e agradeceu aos colegas por não terem cassado seu mandato, uma vez que ele sequer foi condenado em primeira instância.

O pedetista utilizou a tribuna e iniciou rebatendo as denúncias apresentadas pela Operação Barbatanas, deflagrada em outubro de 2017 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, de que ele vendia cargos e licenças ambientais enquanto secretário de Gestão Ambiental da gestão de Orlando Morando (PSDB). Depois, criticou o pedido de prisão, feito pelo MP, e o afastamento do mandato – esse segundo item revertido no início do mês, por ordem do ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Mario foi afastado da casa em agosto de 2018. Neste ínterim, dois pedidos de cassação de seu mandato foram apreciados pela Câmara. Ambos derrubados. “Se tivesse sido cassado, quem devolveria meu mandato de volta? Sei que quem votou a favor de mim foi bombardeado. Não agradeço por um favor pessoal, mas por terem feito valer a lei”, citou. “Há quase três anos a denúncia foi feita e não fui julgado porque não fiz nada de errado. Vou provar minha inocência”, emendou ele.

O vereador lembrou do caso dos ex-secretários Alfredo Buso e Osvaldo Neto, que atuaram no governo de Luiz Marinho (PT), que foram presos por suspeita de fraudes na construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, mas foram inocentados. “Quem devolve o respeito dessas pessoas?”, indagou. Por fim, reclamou da expulsão do PSDB. “Estou no PDT, um partido que me abriu as portas. Mas não sou vira-casaca. Fui expulso do meu antigo partido sem ter sido condenado.”  




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