O Sama (Saneamento básico do município de Mauá) reajustou em 18,25% os valores cobrados pelo fornecimento de água ao município em 2009. No entanto, apesar de anunciado pelo superintendente Diniz Lopes (PR), logo no início do ano, uma série de tropeços do governo fez com que o aumento só ocorresse em setembro.

Segundo o superintendente, o valor do reajuste foi calculado no orçamento pelo governo de Leonel Damo, entretanto, ao assumir a autarquia, o valor foi revisto pela nova direção e passou pelo crivo da Arsae (Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto) antes de ser efetivada.

Após a sanção do prefeito, novo erro: a administração estipulou 30 dias de prazo para divulgação antes da revisão da tabela de preços e desrespeitou lei municipal que colocava 45 dias para ampla divulgação antes da alteração.

Até corrigir os erros, a administração petista, que anunciou o aumento em junho, para vigorar a partir de julho, só conseguiu efetivar a cobrança da nova tabela em setembro.

ABAIXO DO PREVISTO
Em janeiro, Diniz calculou que a revisão dos valores deveria resultar em aumento de 20% nas contas de água e esgoto na cidade, mas após reclamações da população e "longo estudo feito pelo Sama", o valor foi reduzido até atingir os 18,25%.