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Composições do metrô colidem, ferindo 74 em BH
Por Do Diário OnLine
09/01/2003 | 16:32
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Setenta e quatro pessoas ficaram feridas na colisão de duas composições do Metrô de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira. Os dois trens colidiram de frente na estação Primeiro de Maio, na região Norte da capital mineira.

O maquinista Jackson Pereira Lopes, 20 anos, está internado em estado grave, com suspeita de traumatismo craniano. Ele pulou do trem ao ver que a colisão não poderia ser evitada e acabou batendo a coluna e a cabeça. Outras três vítimas estão em estado que inspira cuidados. Já o restante dos passageiros, em sua maioria, sofreram escoriações.

Os feridos estão sendo levados para o Pronto-Socorro de Venda Nova, Hospital Odilon Behrens e para o Hospital João XXIII. As vítimas foram socorridas por bombeiros, pela Polícia Militar, por funcionários da CBTU e por passageiros.

As causas do acidente estão sendo investigadas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Segundo a companhia, duas hipóteses são investigadas para o acidente. Uma delas é a falta de comunicação entre um posto de licenciamento e os trens. Como não há sinalização automática, funcionários do posto são responsáveis por autorizar a passagem das composições no trecho. A outra é que o maquinista não tenha aguardado a comunicação do posto e iniciado a viagem.

O Sindicato dos Metroviários afirma que não havia sinalização no local do acidente, o que também pode ter contribuído para a colisão.

Esta é a primeira colisão entre vagões ocorrida no metrô de Belo Horizonte. Cerca de 110 mil pessoas são transportadas diariamente no sistema.

Durante a tarde, o governo de Minas Gerais divulgou uma nota falando sobre o acidente.

Veja a nota na íntegra:

"O governador Aécio Neves recebeu, no final desta manhã (9), relatório preliminar do Gabinete Militar sobre o acidente ocorrido com dois trens do metrô de Belo Horizonte, na estação Primeiro de Maio, região Nordeste da Capital.

O governador está aguardando o resultado das perícias que estão sendo realizadas pelas Polícias Civil, Militar e pelo Corpo de Bombeiros sobre as causas do choque entre os trens.

Segundo o relatório, houve 74 vítimas, a maioria com ferimentos leves (apenas o maquinista sofreu traumatismo craniano) e quatro em situação grave, mas sem risco de vida; 40 foram atendidas no Pronto Socorro de Venda Nova, 13 no Hospital de Pronto Socorro João 23 e oito no Hospital Odilon Behrens.

O secretário da Saúde, Marcus Pestana, terminou uma reunião com a direção da Fhemig e mobilizou toda a rede hospitalar do Estado na Capital para reforçar o atendimento às vítimas, caso necessário."




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