Após duas semanas do início da campanha nacional de vacinação contra a gripe (Influenza), as cidades do Grande ABC já se aproximam da marca de terem imunizado quase 100% da população de idosos. Diferentemente dos últimos anos, quando a adesão era baixa, o medo da Covid-19 parece ter feito aumentar o interesse pelas doses. Apesar da grande procura, a vacina contra a gripe não protege do novo coronavírus, mas é importante que as pessoas se imunizem.

Em Santo André já foram aplicadas 94.391 doses, sendo 83.214 em idosos, o que representa 90,38% da meta de imunização. A cidade conta com estoque para todo o público-alvo e suspendeu, temporariamente, a vacinação no sistema drive-thru.

Em São Bernardo já foram vacinados pouco mais de 95 mil moradores, atingindo 91,5% da meta proposta pelo Ministério da Saúde, que inclui também os profissionais da saúde. A cidade segue com a campanha nas 31 escolas e também nos postos drive-thru.

Em São Caetano, onde vivem 28.784 idosos, já foram vacinadas 29.282 pessoas com mais de 60 anos, superando a população-alvo do município – o excedente são moradores das cidades vizinhas. Além disso, também foram imunizados 6.489 profissionais da saúde e da segurança, público que foi incluído ontem na campanha em todo o País. A vacinação continua hoje na cidade.

Diadema informa que imunizou 20.652 pessoas, mas não revelou a meta da cidade. Após ter o estoque de vacinas esgotado em duas ocasiões, o município dá continuidade à campanha hoje.

Mauá já imunizou 95% do público-alvo de idosos e profissionais da saúde, mas alerta que, para atender todos os grupos envolvidos nas próximas etapas da campanha – professores, crianças de seis meses a 6 anos, adultos com idade de 55 a 59 anos, doentes crônicos, grávidas, mulheres em resguardo ou quarentena (parto) e condições especiais –, estima a necessidade de aproximadamente mais 130 mil doses.

Ribeirão Pires imunizou 88,5% dos idosos e 36,7% dos trabalhadores da saúde. A campanha segue na cidade apenas nas escolas e não mais nos postos drive-trhu, devido à baixa quantidade de vacinas que ainda existe no município. Rio Grande da Serra não respondeu aos questionamentos do Diário até o fechamento desta edição.