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Duplicação do Adib Chammas é antecipada para setembro

Conclusão de viaduto andreense estava prevista para 2021; Castelo Branco será o próximo

Flávia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
09/01/2020 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


A Prefeitura de Santo André anunciou, na manhã de ontem, que a duplicação do Viaduto Adib Chammas, no Centro, será antecipada para setembro. Inicialmente, a previsão de conclusão era janeiro de 2021. A estimativa é que a intervenção – que está 30% concluída – reduza em 30% o tempo de viagem entre o 1º e o 2º subdistritos da cidade.

O novo cronograma foi possível graças à adoção do sistema de cimbramento na obra e da utilização do método carro, técnicas mais tecnológicas e ágeis, além do método construtivo de balanço sucessivo. Exemplo é que as aduelas – estruturas que ficarão acima na Avenida dos Estados e do Rio Tamanduateí – seriam instaladas uma a cada 14 dias e, atualmente, a previsão é a de que leve sete dias para cada uma. Ao todo, são 19 aduelas.

Na ocasião, a Terracom Construções, empresa responsável pela obra, apresentou o balanço das atividades ao prefeito Paulo Serra (PSDB). Desde o início da construção, em agosto do ano passado, 75% do valor aportado já foi utilizado, uma vez que a infraestrutura e a mesoestrutura – pilares, por exemplo –, serviços que demandam a maior parte do investimento, estão concluídas. A infraestrutura do cimbramento e da grua está parcialmente pronta.

A cada 60 dias são realizadas vistorias para acompanhar o andamento dos trabalhos. Estão sendo investidos R$ 15,9 milhões em recursos, fruto de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que aportou US$ 25 milhões (R$ 94,5 milhões pela cotação atual) para investimentos em infraestrutura e mobilidade. 

Conforme a Terracom Construções, três aspectos inesperados surgiram e precisaram ser solucionados durante a obra: uma adutora da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que precisou ser alterada para não impactar na estrutura das novas faixas do viaduto, um bloco de concreto abandonado, que acreditam ser da obra de duplicação anterior, e o solo com baixa resistência em razão da proximidade com o Rio Tamanduateí.

O Viaduto Adib Chammas foi construído parcialmente em 1981 pelo ex-prefeito Lincoln Grillo (morto em 2013) e a última intervenção foi realizada em 1992, pelo prefeito Celso Daniel (PT), falecido em 2002.

CASTELO BRANCO

Paulo Serra (PSDB) afirmou que, após conclusão da duplicação do Viaduto Adib Chammas, o Viaduto Castelo Branco, no bairro Santa Terezinha, passará por intervenções. O projeto executivo está sendo desenvolvido e a expectativa é a de que as obras iniciem no segundo semestre deste ano. “Não daria, por uma questão de mobilidade urbana, para realizar as duas obras simultaneamente, pois são duas das principais ligações da cidade”, explicou. 

O elevado, que recebe em média 5.000 veículos por hora, foi parcialmente interditado em 2001 para obras de substituição das lajes de junção, que sofreram depressão. Em 2012, obra emergencial de reparo em dois pontos de ruptura no tabuleiro da laje também gerou bloqueio e transtornos no trânsito. Atualmente, o viaduto é marcado por asfalto desnivelado e buracos em todas as pistas. 




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