Palavra do Leitor Titulo
A inserção do negro na sociedade

O Dia da Consciência Negra, comemorado hoje, mais do que feriado...

Por Dgabc
20/11/2011 | 00:00
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Artigo

O Dia da Consciência Negra, comemorado hoje, mais do que feriado deve ser encarado como momento de reflexão sobre as consequências nefastas da escravidão e as políticas de inserção do negro na sociedade brasileira. O dia 20 foi escolhido porque nesta data, em 1695, morria o líder do Quilombo de Palmares, Zumbi. Pouco mais de dois séculos depois, em um 13 de maio, o governo imperial determinou o fim da escravidão no Brasil, com a Lei Áurea. Mas ao contrário do que se imaginava, a libertação dos escravos não representou a inclusão do negro na sociedade. Marginalizado o negro estava, marginalizado ele ficou. Trocou as senzalas pelas favelas.

Foi só no fim do século 20 que os governos, nos seus vários níveis, começaram a implementar políticas de inserção do negro na sociedade. Entre essas políticas, destaca-se a instituição da cota para estudantes negros em universidades. Em São Bernardo, desde o início do nosso governo elegemos a igualdade racial como uma das prioridades, por reconhecer no preconceito a raiz de muitas das desigualdades com as quais convivemos no dia a dia.

Uma das primeiras providências foi sancionar o projeto de lei que oficializa o Dia da Consciência Negra na cidade. De outro lado, instituímos a Gerência de Políticas para a Igualdade Racial, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, que vem formulando políticas públicas e ações, sempre de forma matricial com toda a Prefeitura, que garantam mais igualdade e menos preconceito nas relações sociais. Alguns resultados práticos desse esforço já podem ser sentidos: realização da Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial; realização de palestras de sensibilização sobre o tema; implementação da Lei 10.639/03, que institui o ensino da história da África nas escolas municipais e, principalmente, a entrega do Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial.

Mas, além dessas questões específicas, também temos trabalhado para a inclusão dos negros em várias ações, como a melhoria no sistema de Saúde, a construção de mais de 5.000 moradias, a criação de 16 mil vagas nas escolas, ações que beneficiam diretamente a comunidade negra, já que pelos tantos anos de descaso, é maioria entre os que vivem à margem da sociedade. Aos poucos, estamos saudando essa dívida e o dia 20 de novembro é importante momento para comemorar e refletir sobre o papel que reservamos à comunidade negra em nossa sociedade.

Luiz Marinho é prefeito de São Bernardo.

PALAVRA DO LEITOR

Critérios de seleção

Quando procuramos trabalho, somos submetidos a provas as mais variadas, além de termos que apresentar currículo e entrevistas para comprovação de capacidade. Para efetiva admissão, temos que apresentar uma série de documentos, inclusive cartas de apresentação, atestados médicos de forma a provar capacidades física e mental e atestado de idoneidade, em muitos casos expedido por órgão policial. Nada de QI (Quem Indica)! Vamos à pergunta para lá de ingênua: por que a ‘seleção' de candidatos aos cargos mais expressivos da Nação não pode seguir regra semelhante?

Aparecida Dileide Gaziolla

São Bernardo

Disparate

Ao ler neste Diário reportagem que trata da sobrevivência de tantas famílias com apenas R$ 545 mensais, fiquei a pensar (Economia, dia 17). Mais indignação me causa ao perceber que apenas ‘um' casal de nossa cidade recebe, mensalmente, o valor bruto de R$ 34.982,60. Explico: o prefeito ganha R$ 19.984,34, e a secretária, R$ 14.998,26. E saber que esses valores também são pagos por aquele povo, que sobrevive com apenas um salário-mínimo...

Antonia Liberalino Bitú, São Bernardo

Taxa para quê?

É cobrada taxa de iluminação pública por parte da Prefeitura de Santo André, não sei para quê! Mas ela vem em toda conta de energia elétrica, não temos como fugir. O que recebemos em troca? Digo isso porque, no dia 13, houve explosão em transformador próximo à minha residência e em consequência as luzes das ruas Acará, Alarico e Agulhas Negras, todas no Jardim do Estádio, em Santo André, se apagaram. No mesmo dia liguei para o 0800 da Prefeitura informando o ocorrido. Na segunda-feira tornei a ligar e fui informado de que havia queixa registrada. Na terça, agi da mesma forma e tive a mesma resposta. Na quarta-feira, falei novamente naquele serviço e fui informado sobre três queixas. Ora, quantas queixas são necessárias para que a Prefeitura, que é responsável pelo serviço, o execute, atendendo a necessidade dos usuários?

Francisco Rodrigues Caldeira, Santo André

Parques

Quero demonstrar preocupação com os andreenses usuários de áreas públicas, em especial os do Parque Central. Se alguém tiver problema na parte alta e a frequência for pequena, não terá pronto atendimento, pois o patrulhamento é feito a pé pelos guardas municipais. Não há desfibrilador, ambulância de plantão, e sequer motos para patrulhamento mais rápido e eficiente. É sabido que na GCM temos enfermeiros treinados, professores de Educação Física que podem monitorar atividades, em especial da terceira idade frequentadora. O parque está lindo, mas falta estrutura para que a nossa valorosa guarda possa mostrar seu trabalho no atendimento dos cidadãos andreenses.

Heleni B.F. de Paiva, Santo André

Sempre ele!

Quem é que pagará a conta no fim da história nesta diferença entre Daee e o governador? Será o contribuinte, que paga os impostos e, pelo jeito, terá de conviver com enchentes, pois os piscinões estarão sujos e sem a devida manutenção. Senhor governador, por que a licitação não começou antes? Pois todos sabem que sempre há atrasos, questionamentos judiciais etc.

Roberto Saraiva Romera, São Bernardo




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