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Circo Escola mantém tradição do picadeiro viva no Grande ABC

Projeto de Diadema oferece espetáculos gratuitos até domingo

Por Victor Augusto
Especial para o Diário
27/03/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 O dia 27 de março é conhecido como o Dia Internacional do Circo, data criada em homenagem ao palhaço brasileiro Abelardo Pinto, o Piolim, que comandou o circo de mesmo nome por mais de 30 anos. A data foi instituída em razão de seu nascimento, em 1897, em Ribeirão Preto, Interior do Estado. Para garantir que a arte do picadeiro seja mantida e celebrada, o Circo Escola de Diadema (Avenida Afonso Monteiro da Cruz, 259, Jardim União) realiza programação especial até domingo. Todas as atrações são gratuitas.

A sede do projeto receberá a peça Do Tradicional ao Contemporâneo – O Mundo do Circo, da Companhia Tapias Voadoras hoje, às 10h e 19h, e, no sábado, às 17h e 19h. Outro grupo convidado é a Cia Nelson Gonçalves de Circo, que vai fazer duas apresentações para o público infantil: no sábado, às 17h, será mostrado Botão Mágico e, no domingo, às 17h, O Circo Chegou.

Na Praça CEU das Artes (Avenida Afonso Monteiro da Cruz, 254, Jardim União), os homenageados são os palhaços brasileiros. Cinco lonas foram montadas no local e cada uma conta com atividade diferente, como espetáculos, exposição sobre o figurino circense e apresentações de artistas locais. As atividades acontecem até domingo, em dois horários: das 9h às 11 e da 14h às 16h.

A estimativa da organização é a de que os espetáculos – dez, no total, iniciados no dia 23 – atraiam 15 mil pessoas. “O objetivo é fazer garantir o acesso ao circo, além de resgatar e manter a tradição circense”, ressalta o secretário da Cultura de Diadema, Eduardo Minas.

Para valorizar os costumes culinários circenses, a coordenadora pedagógica do programa, Viviane Tápia, observa que, em parceria com a secretaria e o Fundo Social de Solidariedade de Diadema, no dia dos espetáculos no Circo Escola funcionará lanchonete solidária que irá reverter todo o dinheiro arrecadado para o projeto. “Terá quiosque com produtos com preços populares.”

Quem quiser assistir aos espetáculos deve retirar os ingressos uma hora antes das apresentações na bilheteria do Circo Escola.

Atualmente, o projeto oferece 1.800 vagas em oficinas de circo e, nos dez anos de parceria com a Prefeitura, pelo menos 8.000 pessoas participaram das formações. “Com o circo, há a possibilidade de se ensinar brincando. A criança aprende a partir da ludicidade”, destaca Victor Faris, 20 anos, professor formado no projeto. Já a atriz circense e arte-educadora Val Santana, 45, conta que o circo é um ambiente familiar e que ajuda a trabalhar a criatividade, autoestima e atenção.




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