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Sindicato dos bares estuda estratégia contra Lei Seca
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
17/06/2004 | 21:36
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A presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Selma Denise Lima Tonelotto, afirmou que nesta sexta deve ser realizada uma reunião entre os diretores do sindicato para definir que medidas vão adotar contra a Lei Seca, aprovada pela Câmara Municipal de São Caetano nesta terça-feira. A lei deve entrar em vigor nos próximos dias.

“Posso garantir que vamos fazer pressão para que essa lei não funcione, pois ela vai prejudicar os comerciantes da cidade. Vamos definir que tipo de pressão fazer. Por enquanto, não vamos entrar com medidas judiciais”, disse Selma.

Os bares só poderão ficar abertos das 6h às 23h, de segunda-feira a sexta-feira, e entre 6h e 0h aos sábados, domingos e feriados. Segundo a Prefeitura, o objetivo é diminuir a violência.

O comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, coronel Márcio Mateus, responsável pelo patrulhamento em São Bernardo e São Caetano, apóia a nova lei.

“Provavelmente os índices de violência vão diminuir, especialmente roubos e furtos. São Caetano é uma cidade muito visada por marginais de outros municípios que costumam se reunir e planejar ações criminosas em bares. A Lei Seca deve inibir os crimes. As pessoas vão ficar mais em casa, o que vai também contribuir para termos menos problemas”, disse o coronel. Mateus também acredita que devem baixar os índices de violência doméstica. “Muitos maridos ficam bebendo na rua, se embriagam e cometem atos de violência contra a própria família”.




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