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PM é assassinado na porta de pizzaria em Santo André
Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
01/08/2004 | 18:48
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O policial militar Luis Francisco Pimentel, 41 anos, foi assassinado na noite de sábado, por volta da meia-noite, em frente a uma pizzaria na avenida Bom Pastor, em Santo André. O PM, que estava de folga e trajava roupas comuns na noite do crime, saía do estabelecimento onde comprou uma pizza de mussarela quando foi atingido por pelo menos dois tiros na região da cabeça. O policial chegou a ser encaminhado ao Pronto-Socorro Central, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com o BO registrado no 1º DP de Santo André, o proprietário da pizzaria, R.L.R., 32 anos, disse ter ouvido troca de tiros, mas afirmou que não viu quem foi o autor dos disparos contra o policial. No local do crime foram encontrados um revólver calibre 38 (de uso exclusivo da PM) e uma pistola semi-automática de calibre 7,65 mm, ambos pertencentes a Pimentel, além do telefone celular e da carteira com os documentos da vítima.

Embora a mulher do PM tenha afirmado que seu marido não possuía inimigos e nem tinha recebido ameaças, os responsáveis por investigar o caso não descartam a possibilidade de Pimentel ter sido executado por alguma organização criminosa, já que, aparentemente, nada foi roubado. A polícia também investiga a hipótese de tentativa de assalto.

Ribeirão Pires – Também na noite de sábado, Reginaldo Aparecido Leite foi assassinado em um prédio abandonado na estrada da Sondália, no bairro de Ouro Fino Paulista. A única testemunha ocular do crime foi um homem surdo-mudo: J.F., que, apavorado, mostrou aos policiais o local onde o provável assassino – o servente Sérgio Ferreira dos Santos, 31 anos – estaria escondido, na parte de cima da construção. F. teria visto todas as circunstâncias do homicídio, mas não conseguia se expressar aos policiais.

O flagrante só foi oficialmente confirmado quando a dona de casa L.H.R., que cuida de F. há mais de dois anos, compareceu à delegacia para traduzir os gestos da testemunha, que novamente apontou o servente como um dos executores do crime.

Santos foi indiciado por homicídio doloso e recolhido à Cadeia Pública da cidade. A forma com que Aparecido Leite foi assassinado, no entanto, ainda está sendo investigada. Sabe-se, no entanto, que ele apanhou antes de morrer.




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